Aconteceu um dia desses e quero dividir com vocês a situação e a informação.
A idéia não é virar um divã, apenas expor uma situação, preservando a pessoa, o local, mas pensando na situação. Durante um dia de evento vi uma criança parada e um pouco triste, assim que percebi fui conversar com ela e ao perguntar o que aconteceu, ela me respondeu:
Criança (C): Nada.
Eu: Como nada?
Você esta com lagrimas nos olhos!
C: Nada não...
Tentei uma hipótese, falaram algo que você não gostou?
C: Sim (crianças tristes têm momentos monossilábicos)
Eu: Como assim?
C: Fui o ultimo a chegar aqui!
Eu: E eles te chamaram de que? (O garoto era maior do que crianças de sua idade, por volta de 12 anos, e aparentemente acima do peso)
C: Riram porque eu fui o ultimo, mas isso tudo bem...
Eu: Tudo bem? Então não estou entendendo!
C: Sabe o meu amigo que estava conversando comigo antes?
Eu: Sei
C: Ele viu e não falou nada...
Os sentimentos da criança são inumeros, e podem estar além do que nos parece obvio, por isso é importante estar sempre atento.
Pesquisas demonstram que a convivência com pessoas “carinhosas” (acredito que possamos substituir o termo por atentas aos seus sentimentos) tem influência no desenvolvimento das crianças.
Aos interessados coloco duas opções sobre o assunto:
http://www.icpg.com.br/artigos/rev03-04.pdf
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-30102003-094219/pt-br.php
As bibliotecas virtuais da USP e da Unicamp são possibilidades para outras fontes, digamos que, um pouco mais seguras dentro da internet. (Mas isso é outro assunto, fica para outro post)
Rafa... ele náo falou nada... já vi relacionamentos se romperem permanentemente por causa da omissáo de uma palavra...
ResponderExcluirÀs vezes um silêncio na hora errada pode ensurdecer...