terça-feira, 29 de junho de 2010

Férias - alta temporada de trabalho

O mês de julho esta chegando e com ele as “férias escolares”. Esperada por muitos alunos, e temida por muitos pais. Fato é que para quem atua na área de lazer e recreação este é um momento de alta temporada. O termo alta temporada usado pelo turismo para falar do maior fluxo recebido em um destino, utilizo para descrever o crescimento nas oportunidades de atuação.
Os hotéis, acampamentos, parques de diversões, clubes e colônias recebem um grande numero de pessoas para trabalhar durante esse período. Segundo noticia do G1 o setor de lazer é responsável por boa parte dessas contratações no período.
Na semana anterior a revista Veja são Paulo (reportagem de Luiz Fukushiro) publicou opções de acampamentos para as crianças em julho. Tentei entrar em contato com o autor da matéria para entender qual o critério na escolha dos locais, uma vez que a reportagem se parece muito com a do ano anterior. A reportagem vale como exemplos de locais para atuar. Na edição desta semana a mesma revista apresenta na capa o título “Férias de A a Z” (Por Giuliana Bergamo e L. Fukushiro), e traz em seu site um guia de programação.
As férias (julho e janeiro) são épocas de alta contratação como apresentado anteriormente, mas vale ressaltar que atualmente o mês de outubro aparece como um período que se realizam as chamadas “viagens de formatura” de oitavo e nono ano e de terceiro ano do colegial, com empresas de turismo que atuam com este mercado e contratam monitores durante esse período.
Os dados anteriores mostram que a presença do lazer se torna cada vez mais evidente, Luiz Pina e Olívia Ribeiro (2007), já falaram dessa evidencia (no caso do lazer e recreação na hotelaria), e mostram também o crescimento de empregos relacionados.
E cabe a nós informar e zelar para que estes trabalhos se mantenham e até se multipliquem, e sejam preenchidos por profissionais competentes.

PINA L W: RIBEIRO O C (2007) Lazer e recreação na hotelaria

terça-feira, 22 de junho de 2010

Jovens (“tweens”) Consumo e Educação

Neste domingo 20 de junho li no jornal uma reportagem intitulada “Pais falham ao orientar gastos de pré-adolescentes”. Durante a reportagem vi que se tratava de uma pesquisa feita na Unicamp. Fui a procura da mesma e encontrei no jornal da Unicamp a reportagem, contando com mais detalhes a pesquisa (endereço abaixo).
Como esta a participação de nossos jovens nas decisões do consumo da família? É assunto relevante para pais, educadores e porque não daqueles que atuam no lazer desses jovens (apresentarei algo assim que possível).
O livro organizado por Marisa V Costa (2009) chamado “A educação na cultura da mídia e consumo” pode ser mais uma opção que descreve como a vida em nossa sociedade contemporânea, torna-se cada vez mais complexa e difícil de administrar. E como educadores continuaremos estudando e ajudando na divulgação de trabalhos, para tentar colaborar no processo de educação.

COSTA M V (2009) A educação na cultura da mídia e consumo Ed Lamparina Rio de JaneiroO Estado de São Paulo - Caderno VIDA - pag.A23

Jornal da Unicamp - Campinas, 19 a 25 de abril de 2010 – ANO XXIV – Nº 458






sábado, 19 de junho de 2010

Nem tudo é festa

Enquanto o mundo assiste a Copa do Mundo de Futebol em continente Africano, e o público dentro dos estádios festeja com suas “vuvuzelas”(cornetas), uma tradição, que poderiam usar no pós copa, para continuar a busca por mudanças no país.
O canal de TV a cabo ESPN Brasil fez uma reportagem com jeito de direitos humanos em “BLIKKIESDORP” (cidade de lata).
Que lugar é esse? Vejam a reportagem!
Vendo a reportagem me lembrei de um filme chamado “Distrito 9”, uma ficção com alienígenas que se passa em Johanesburgo, as imagens do filme lembram a cidade de lata. Quem viu o filme pode fazer outras analises e encontrar outras semelhanças que eu gostaria que não existissem.
Ontem comentei como Saramago em sua literatura nos atenta a realidade e que isso me deixa apreensivo. Em Ensaio sobre a cegueira, aparecem espaços que vou chamar de "depositos humanos"(pense a vontade), mas as palavras do autor ao falar do livro(http://migre.me/Qz45) encerram essas desagradaveis associações.
"Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso."

Reportagem ESPN Brasil (http://migre.me/QyPu)
Não sei até quando fica no site Youtube - http://www.youtube.com/watch?v=aNpCf4DD2Pw

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Saramago Deste mundo e do outro


Complicado escrever de um autor que você gosta muito, esse ano é a segunda vez que isso acontece, o blog iniciou com um texto para Armando Nogueira (http://migre.me/QaIz) e agora me vejo pensando o que escrever para Saramago.
Para quem não conhece ou quiser saber um pouco mais, a internet traz algumas informações e dados(http://migre.me/QaRI), mas ler Saramago é diferente. Ainda bem que tenho muito para ler, sua obra é muito vasta, poderei me divertir, sentir a ansiedade entre outros sentimentos presentes nas entrelinhas de seus textos. Textos que nos levam ao mundo da literatura, com tanta realidade que algumas vezes me deixa apreensivo.
E mesmo em momentos em que a humanidade tem desafios que nos levam a escuridão, continuaremos acreditando no homem que constrói e faz da vida cotidiana uma vida fantástica.E Saramago que foi uma pessoa deste mundo e agora é de outro, agora poderrá resolver algumas de suas duvidas.

Obrigado Saramago

Nascimento: 16 de Novembro de 1922Azinhaga, Golegã, Portugal
Morte: 18 de Junho de 2010 (87 anos)Lanzarote,Canárias, Espanha
Nacionalidade: Português
Ocupação: Romancista, contista, dramaturgo, poeta
Prêmios:
Nobel de Literatura (1998)
Página oficial: http://www.josesaramago.org

terça-feira, 15 de junho de 2010

Início da Copa

Em meio à estréia do Brasil, a próxima copa em 2014 em terras brasileiras é tema de algumas conversas e o imbróglio Estádio do Morumbi continua, mas parece que está próximo o fim.
Mas eu fico com algumas duvidas será que alguém pode me ajudar?
Por que será que isto esta acontecendo?
Como gosto de "Futebol e suas histórias", vou deixar algumas informações que eu li no quarto capítulo de Fabio Franzini no livro da Mary Del Priori e Vitor Melo(2009). Na década de 1910 o futebol não era institucionalizado, apesar de estar por todo território nacional, faltava um ponto que unisse e representasse nacionalmente o futebol. Surge a confederação Brasileira de desportos (CBD), atualmente Confederação Brasileira de Futebol (CBF) representando o país junto a Federação Internacional de Footeball Association (FIFA). No final da década (1919) começa a aparecer esse sentimento nacional com a bola com a chegada de um campeonato Sul-Americano de Futebol. E essa história nós sabemos que se fortaleceu com o tempo. Como aparece no texto do livro fica difícil ficar indiferente perante alguns assuntos, e assim como o autor vou citar um trecho de uma carta do historiador Capistrano de Abreu:

“Nunca assisti a uma partida, não posso fazer idéia de como é, e os termos técnicos soam-me aos ouvidos como a mais arrevesada das gírias; mas, enquanto tudo for independente dos socorros federais ou municipais, contará com minha simpatias incondicionais o jogo do foot-ball (Abreu, 1977, p.70)”

Gostaria de deixar algumas considerações; Eu nunca assisti há uma copa do mundo, faço idéia como é, e espero trabalhar em alguma. E utopicamente gostaria que o comentário feito por Capistrano fosse respeitado, desde o inicio de nossa história ao inicio da Copa do Mundo de 2014.

ABREU, J. C. de. (1886) Correspondência. Org. e sel. de J H Rodrigues. 2.ed Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Brasília: Instituto Nacional do Livro, v.2.
PRIORE, M. D.; MELO, V. A. (2009) História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. Editora UNESP - São Paulo

sexta-feira, 11 de junho de 2010

“Debut” África

Essa é uma copa de um continente, no pós anos 2000 a copa foi realizada em duas sedes; Coréia-Japão em 2002, em um país; Alemanha-2006, mas 2010 a África do Sul traz consigo cores, sons e sentimentos.
A festa esta preparada, as pessoas chegam cada um com seu traje que aos poucos mostra características de cada povo, até a bola em seus trajes demonstra esses significados apresenta 11 cores que representam as 11 línguas oficiais do continente africano.
Gostaria de fazer uma comparação superficial, que me veio à mente. Como em um baile de debutante esse momento pode ser considerado um rito de passagem, no caso do baile normalmente é realizado ao completar quinze anos. “Completando o décimo quinto aniversário de uma mulher, pedia-se uma linda festa de comemoração, onde ela seria apresentada oficialmente à sociedade, começando assim uma nova fase de sua vida.”( http://migre.me/NOcj ). E com um ano de atraso a Africa do Sul pode e deve celebrar essa transição, pois há 16 anos o país teve sua primeira eleições livres, entre outras mudanças que apresentaram a liberdade. Conhecemos as dificuldades de uma vida livre mas não te-la ninguém precisa viver para saber o que foi.
O caminho a percorrer ainda é grande em todo o mundo e que a “Mãe África” (olha a figura da mulher presente) possa iniciar mais uma vez esse novo tempo.
Vamos celebrar todos juntos!
Ke Nako
Baie geluk Madiba!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Interação em dia de evento

Ontem foi dia de “Parada Gay” ou “Parada do Orgulho LGBT (http://pt.wikipedia.org/wiki/LGBT). Os organizadores levaram para a Avenida Paulista a reivindicação de luta contra a homofobia, o tema era em tom político “vote contra a homofobia, defenda a cidadania”. Vale comentar que a candidata Marina Silva colocou até em seu micro blog o apoio ao casamento homossexual.
É fundamental o respeito e a cidadania, a interação com o outro indivíduo. Os autores May e Bauman atentam que o modo como a interação com outros indivíduos se relaciona com a idéia de liberdade na sociedade tornou-se objeto de farta produção sociológica”.
Nesse ponto é que eu gostaria de trazer algumas semelhanças em dias de evento em uma cidade como São Paulo, onde seres que habitam o mesmo espaço por muitas vezes esquecem como interagir com o outro.
A cidade recebe 400 mil turistas(SPTuris) e o evento aproximadamente 3 milhões de participantes (organização), como em todo evento que acontece na cidade parece que algumas pessoas esquecem que a cidade não parou. Isso vale para shows, outras festas e jogos de futebol. Muitos de nós ainda estão trabalhando ou apenas se deslocando pela cidade em pontos em que nos cruzamos em espaços e transportes públicos. E como ontem pude viver mais uma vez a experiência de voltar do trabalho em dia de “evento”, quero deixar esse ponto para pensar. Existem maneiras apropriadas de agir, falar vestir-se sem que essa aventura no comportamento humano se transformem em problemas em ambientes que tem diferentes desejos.

BAUMAN Z; MAY T (2010) Aprendendo a pensar com a sociologia. Editora Jorge Zahar - RJ

terça-feira, 1 de junho de 2010

www.blotajrsoniaribeiro.com.br

Era uma vez um pai e uma mãe que transbordaram o molde de pai e mãe bons o suficiente... Que me ensinaram a enxergar o melhor da vida, o melhor das pessoas e acreditar que toda história de amor tem um happy end. Tenho certeza que devolvi a eles de muitas maneiras o imenso afeto recebido e fui em alguns momentos filha, em alguns momentos mãe e pai deles mas sempre uma amiga.
Acompanhei as alegrias, as glórias efêmeras, as perdas tão doídas que pareciam que não iam cicatrizar e estive com os dois na despedida, sabendo que eles me acompanhariam sempre mesmo não estando visíveis aos olhos.
Guardei fotos históricas, autógrafos poderosos, recados transformadores, scripts de rádio da época da Segunda Guerra e histórias incríveis na minha memória e na da família e dos amigos queridos, que eu precisava eternizar.Não sei se esse é o modo mais perfeito ou mais impressionante, mas é o meu modo. Tenho muito orgulho do que me tornei como pessoa e é com esse orgulho que hoje, 30 de maio, dia do aniversário de casamento deles, apresento a vocês o Museu Virtual Blota Jr. Sonia Ribeiro!
Um nenê ainda em formação, em construção, em desenvolvimento.
Espero que todos que os conheceram, que os admiraram, que até hoje fazem comentários sempre tão bonitos sobre eles abram suas gavetas de bilhetes, suas caixas de fotos e principalmente seus corações para contar em áudio, vídeo, por escrito, e-mail, telefone, do jeito que puderem, o que eles representaram, assim como o meu querido Geraldo Blota começa a fazer na primeira página do site e que me faz chorar ainda, apesar de já ter ouvido tantas vezes. Obrigado GB, obrigado Flavia Campello pela força, obrigado comadre Nair Bello (cujo depoimento está quase no ar), obrigado Sonia Blota pelo texto tão terno que inicia o museu e obrigado a todos que ainda farão parte do happy end dessa linda história de amor!

www.blotajrsoniaribeiro.com.br

De sua filha
Sonia Blota Belotti