segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ação Voluntária em Barueri

Sábado fizemos um trabalho voluntario, eu, estudantes e professores de Educação Física em Barueri.
O evento foi em um parque (http://tinyurl.com/2w64oum), esse lembrou um trabalho que eu fiz em BH (Pq. Eduardo Coury), que tinha como característica unir pessoas de classe média, média alta e moradores de uma favela em um mesmo espaço, sem que estas estabeleçam um contato mais íntimo. Quem olhar o endereço acima pode reparar que existem construções próximas ao lago são condomínios de classe média alta, mas nesse caso em Barueri a freqüência do parque em sua maioria são de pessoas pobres, não tem favela próxima mas muitos freqüentadores muito pobres. Mas com o tempo o espaço abre possibilidades (ou não) de convivência.
Fiquei contente, pelo trabalho bem recebido por quem freqüentava o parque, mas me agrada poder atuar com pessoas que dispuseram de seu tempo para aprender um pouco mais e atuar em parceria com seus professores.
Percebo que visualizar seus professores atuando, colocando em prática o que é passado em sala de aula, transforma o aprendizado. Sim! os professores e suas matérias funcionam!! (claro para tudo tem exceção).
As atividades realizadas foram, escultura em balões, pintura corporal, montagem de brinquedo com garrafa pet, o pára-quedas (http://tinyurl.com/349ujwf ), dança e esporte.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um pouco mais

No texto anterior (http://tinyurl.com/273ejvs) postei sobre a importância de estarmos atentos ao publico e linguagem utilizada durante a apresentação de uma atividade. O video proporciona varios pontos que poderiam ser comentados, mas vou citar apenas mais um.
Os protagonistas do vídeo (http://tinyurl.com/2ddgjmj) são trabalhadores, em sua maioria, catadores de lixo com renda aproximada de duzentos reais por mês (toda a família!).
O fator econômico tem influencia no acesso ao lazer, podemos ver mais em barreiras para o lazer do Marcelino(2002), mas em hipotese alguma podem coibir o lazer. Se puder leiam “Lazer e Minorias sociais”. Nas palavras do autor Melo na introdução (2003 p.16):
“esforços de atuação, tanto de intervenção, quanto pesquisador" ... "Estudar um assunto que ainda é periférico na universidade e na sociedade (o lazer), dando atenção especial aos que ainda são periféricos em relação ao assunto”.

MARCELLINO (2002) – Estudos do lazer: uma introdução. Campinas 3 edição Autores Associados.
MELO V A (2003) - Lazer e Minorias sociais. São Paulo Ibrasa

domingo, 23 de maio de 2010

Apresentando uma atividade

Ontem vendo uma reprise de um programa na TV, um caso me chamou a atenção e na hora pensei... Vai para o BLOG!
O vídeo mostra um desafio feito há uma família que busca cumprir uma prova para ganhar seu prêmio.
O fato é que o apresentador ao falar do desafio pergunta:
“crianças alguma vez vocês já brincaram de caça ao tesouro?”
elas respondem
Não!
Prontamente o apresentador explica como se desenvolverá a atividade.Essa transcrição do dialogo, nos dá a oportunidade de pensar sobre como nós e outras pessoas apresentam uma atividade e como ela é compreendida. A principio o que acontece é um desafio de comunicação, a mensagem deve ser compreendida pelo receptor.
Como parte do grupo que atua no lazer, estamos atentos ao público, e a linguagem usadas na hora da atuação. Buscando atitudes profissionais e reflexão sempre!

Endereço do vídeo http://tinyurl.com/2ddgjmj
Família Silva – para localizar ver o segundo vídeo, texto ao lado "Dona Regina e seu Vicente trabalhavam.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Entre profissionais...

Quando você inicia um trabalho, você procura conhecer e reconhecer as estruturas que fará parte, as características da instituição e na execução o planejar e avaliar as propostas de trabalho da equipe (Souza). Trabalho com lazer há um tempo e coordenando o Clube Hípico Santo Amaro há sete anos, mas poderia ser em outro local (clube ou hotel).Mesmo com esse respaldo estamos sujeitos a insegurança a cada mudança, pressões externas de todo o tipo de influências desanimadoras e temos que nos motivar. Garantir uma equipe que trabalhe junto, coesa e mesmo sobre pressão evite deslizes em suas atitudes são fatores que influenciam em seu desenvolvimento do trabalho. Por isso, estabelecer-se através de uma relação honesta com a equipe pode ser uma forma de garantir um dialogo, reconhecendo acertos e apontando pontos a serem mudados buscando sempre um desempenho diferenciado. Conhecer as estruturas e a política, são fatores importantes, mas como você se relaciona com elas é fundamental.

SOUZA, J X – Recreação em Clubes qual o lugar do lazer e da recreação. In: MARCELLINO. N C (2003) – Lúdico, educação e educação física. 2 edição. Ed. Unijuí.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

LIVRO

Boa idéia (em espanhol com legenda)



caso nao abra o endereço esta abaixo
http://www.youtube.com/watch?v=3QMVoHOJ5A0&feature=related

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mais sobre o Pelele


O Pelele era conhecido na Europa na Idade média, mas virou um costume na Espanha. O jogo consiste em arremessar para cima, repetidas vezes, um boneco, com um lençol ou um cobertor. Uma cantiga castelhana marcava o ritmo do jogo, essa música tem diversas versões, uma delas é:

“Pelele, pelele
Tu madre te quiere,
Tu padre también,
todos te queremos
Arriba com él!”

Imagem: Goya retrata quatro moças jogando o Pelele.
O Pelele pode ser uma forma de extravasar energias (lembra “sacudir o pára-quedas”), segundo o livro “Todos os Jogos” no qual obtive informações que contribuíram para esse texto e o do pára-quedas (http://tinyurl.com/349ujwf), ele descreve algo semelhante a malhação do Judas uma forma de punição.
No filme Sombras de Goya, podemos ouvir a canção (segue a letra da canção que estava no blog http://meninadelah.blogspot.com) não estou fazendo uma analise do filme apenas chamando a atenção para a presença da canção. cena do filme: http://www.youtube.com/watch?v=WlfWvi5YDzw

El canto de Pelele

El pelele esta malo,
que le daremos?
El pelele esta malo,
que le daremos
Una zurra de palos
que le matemos
Una zurra de palos
que le matemos
El pobre pelele tiene empelelao
Se tienta lo suyo,
lo tiene arrugao
Le da con el dedo,
lo quiere mullir
El pobre pelele se quiere morir
.

William Shakespeare e uma de suas peças o personagem Falstaff grita: “Eu jogarei aquele tratante para cima com um lençol”. A história de FALSTAFF se resume em uma comédia de vingança e lição de honra. O Pelele aparece também em Don Quixote de la Mancha, Sancho Pança é arremessado para cima com um lençol além de uma composição para piano de Enrique Granados. (http://www.youtube.com/watch?v=9NUT4qfuwSw&NR=1).

O dicionário virtual traduz Pelele – Manequim (ou “o boneco”)
Él pelele – Homem de palha

Outras referencias do Pelele em espanhol (confirma a tradição)http://espinosacu.blogspot.com/2010/03/jueves-lardero.html
http://sabermasdequinto.blogspot.com/2009/01/manteo-de-peleles.htmlhttp://www.lapoza.org/secc/tradic/pelele.php

TODOS OS JOGOS (1978) Editora Abril Ltda – São Paulo

Jogando com o Pára-quedas

Foto: Ação Social em Santos - Fefis

Material: O pára-quedas.
Este material era um pára-quedas utilizado para sua função habitual (saltos), retiramos suas cordas e usamos a parte do tecido para as atividades(foto).
Inicio da atividade: apresentação do material - regras para jogar Reconhecendo a resistência do ar no material. Mover a borda (local que os participantes seguram) devagar até altura do peito, pescoço, da testa.. erguer o braço. Importante lembrar que cada um tem uma altura e vamos sempre respeitar o limite de cada um, isso vale para o pára-quedas e para outros jogos também.
Sacudir bastante, fazendo força contra a resistência do ar e “gastando energia”
Trocar de lado - primeiro alguns, depois grupos e todos ao mesmo tempo.
Pára-quedas vira "iglu" (explicar o que é um iglu) ali dentro ainda é possível realizar algumas atividades.
Este material possibilita diversos desafios para o grupo realizar, com ou sem o auxilio de outros materiais como bola ou alguma pelúcia. Um grande desafio pode ser elevar uma pessoa. Pense sempre na segurança, não coloque ninguém em risco, podemos fazer de forma lúdica, colocar uma pelúcia (ao invés de alguém), movimentá-la sobre o tecido sem deixá-lo cair.
Essa pequena apresentação esta relacionada ao vídeo (http://tinyurl.com/23o5qd7 - O tatu apresenta no vídeo e EU estou com os alunos – 13 e 14 anos).
Apesar de ser um jogo que as pessoas reconhecem como cooperativo, existem curiosidades podem mostrar um pouco mais deste material e similares.
Conheci o jogo com José Ricardo Grillo e Fabio Brotto, em um evento de jogos cooperativos. Brotto é responsável por estudos* e a divulgação de pensamentos e trabalhos relacionados aos chamados “jogos cooperativos”.
Explanando sobre o assunto, existe um jogo o "Pelele" conhecido na Europa, que virou um costume na Espanha que consiste em jogar para cima, repetidas vezes, um boneco, com um lençol ou um cobertor.
Os esquimós jogam nalukatok tem um caráter competitivo, o jogo consiste em lançar o jogador (6 ou 7m) que tem o desafio de cair em pé sobre o lençol. Vale como curiosidade, a execução não deve ser simples, a imagem que me vem é de um ato do “cirque du soleil” (http://www.youtube.com/watch?v=UCb8SYSmTXY%20), vence quem permanecer de pé o maior numero de arremessos.
Existem trabalhos que descrevem como utilizar o paraquedas ou lençol em atividades para crianças para ajudar no conhecimento do seu corpo. Ela deita sobre o pára-quedas (ou lençol) o grupo movimenta o tecido lentamente para mover o braço direito, depois a perna esquerda(você escolhe a parte do corpo). Essa atividade pode auxiliar no desenvolvimento da motricidade e das percepçoes espaciais(mais em GOMES).*

livros e outros trabalhos no site - http://www.projetocooperacao.com.br/

GOMES, J.D.G (1998) Construção de coordenadas espaciais, psicomotricidade e desempenho escolar - Dissertação (mestrado) Campinas
TODOS OS JOGOS (1978) Editora Abril Ltda – São Paulo

Livro sobre o pára-quedas
SOLER, R (2009) Jogos com Pára-quedas - Ed. Sprint São Paulo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dialogos na Internet

Conversando com uma amiga que esta começando a dar aulas a uma turma de animação cultural. O curso apresenta técnicas e teoria de “animação cultural”, a princípio os alunos apresentam interesses em aprender atividades, muito parecidos com os alunos que procuram o curso de jogos e brincadeiras que eu leciono, comentou sobre a relação dos estudantes com lazer. Conceitos nesse momento aparecem como algo um pouco distante de suas realidades e enquadrado (os conceitos) na “categoria teórico”, que a principio afugentam alguns.
Nós como educadores apresentamos que a teoria esta presente na pratica, é uma questão de conhecer a parte teórica e a pratica, elas caminham lado a lado se sustentando. Apresentamos uma possibilidade de extensão para uma possível construção de conhecimento.
Em um questionamento informal com a turma sobre quem é o recreador, as primeiras respostas foram o cara “divertido, doido o palhaço”. Algumas pessoas compartilham dessa visão que a pessoa que trabalha na animação busca romper com determinados comportamentos esperados socialmente, querem ou até tem que fazer rir. Seria essa a razão da imagem de um palhaço? “O palhaço foi considerado símbolo do circo do século XIX pois através de suas roupas espalhafatosas, das atitudes atrapalhadas, da inversão de coisas e partes do corpo ele fazia a platéia rir”(p.8), texto do trabalho de conclusão de curso intitulado: “Relações entre o Circo e o Lazer: Spasso escola popular de circo”de Claudia Heringer*. No mesmo trabalho ao falar da linguagem circense Claudia descreve que a transmissão de algumas comédias ou sketches (são usadas até hoje) era feita oralmente através da imitação ou trocas no mundo circense, mostrando assim que existe um aprendizado na formação de um palhaço.
Ao ingressar em um curso buscamos mais do que repetir gestos, não somos iguais e não trabalhamos com públicos iguais, cada pessoa apresentava suas características na execução, o trabalho com o teatro no circo “pressupunha conhecimento da leitura e da escrita, além da criatividade gerada por um conjunto de saberes e práticas (p.12).”
Iniciei o texto falando sobre o dialogo de um curso de técnicas de formação profissional e de uma visão estereotipada do profissional da área, em momento algum pretendi generalizar essa visão apenas colocá-la como exemplo para mostrar que a teoria que pode afugentar nos traz bases para uma formação que considera o ser humano e seu conjunto de valores. A animação cultural está atenta a instrumentalização profissional, como docente devemos refletir sobre a “pseudo-dicotomia” entre teoria-prática e como discente ter recursos não é única maneira de se diferenciar, bases sólidas construídas com estudo, diálogos e trocas ajudam na formação de um profissional consciente e mais humano.

*que eu tive o prazer de conviver durante um curso em BH

HENRIQUES, C H (2005) – Relações entre o Circo e o Lazer: Spasso escola popular de circo – Belo Horizonte

Internet - Referencias

Nas publicações que faço, escrevo embaixo dos textos algumas referências, sem nenhum caráter acadêmico, mas incentivar uma possível busca de maiores informações aos leitores.
As publicações na internet nos trazem e são referencias, que propiciam relações com outros temas. Associando rapidamente ela pode nos remeter a velocidade, ou a quantidade, de informações ou possibilidades de relacionamento.
As informações que se apresentam de forma cada vez mais rapidas e em maior número, podendo tornar-se conhecimento, mas esta relação não é direta, nenhum dado confirma essa hipótese, receber ou ler uma mensagem não é igual a entendê-la, vale ressaltar que aparentemente se torna um mar de informações que nem sempre são reais.
Na internet em alguns “sites” os textos em sua maioria são curtos, o “blog” ou o “micro blog” (Twitter - 140 caracteres para exprimir uma mensagem), tentam de forma concisa passar sua idéia e até divulgar sua mensagem sem que o receptor gaste muito tempo. Os textos curtos podem atrair um numero maior de leitores? Seria esta uma forma de tornar acessível e rápido, a um número maior de pessoas? As questões estão aí!
Continuamos buscando conhecimento e informação com as referencias dentro e fora da internet.
A Internet que a cada dia cresce como via de acesso a informação e possibilidade de conhecimento, mas cabe a cada um nós o uso que será feito dela

domingo, 9 de maio de 2010

Futebol 3D

Em outro texto comentei sobre o "Canal 100", escrevi da "parceria" futebol e cinema, esta dupla estará de volta em 2010 em versão 3D. As empresas Rede Globo de televisão e Cinemark farão a transmissão de jogos da copa em salas de cinema 3D. Só para ressaltar não estou fazendo nenhuma comparação entre Canal 100 e transmissão dos jogos. O fato é que as transmissões 3D serão feitas em 25 salas de cinema, nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Brasília. Existe a possibilidade de outras cidades participarem. Esta pode ser uma experiência diferente para ver este "mundial", lembrando que normalmente o valor do cinema com essa tecnologia é próxima a 30 reais (R$27) e que pode e deve limitar algumas pessoas. O ingresso dos jogos de Futebol muitas vezes tem valores superiores a este. E fator econômico tem influência no acesso a oportunidades de lazer*, mas aqueles que tiverem a oportunidade BOM JOGO!!! ou seria BOM CINEMA?

*mais no texto "as barreiras para o lazer" (p.22)
MARCELLINO (2002) – Estudos do lazer: uma introdução Campinas 3 edição Autores Associados.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Histórias que ensinam II

Seria coincidência? Acaso então? Perguntas que João M Salles se faz também durante a faixa comentada do DVD "Santiago".
Ontem assistindo o documentário de João Moreira Salles, entre diversos assuntos que poderíamos abordar nesse filme, aproveito para dar continuidade ao ultimo texto publicado e sugerir que vejam este domentário.
As histórias de Santiago filmadas por “Joãozinho” (me dei liberdade) perdoem mas o filme nos traz um pouco essa liberdade e nos faz pensar e aflorar muito mais pensamentos e emoções.

Título: Santiago Duração:01 hs 20 min Ano de lançamento:2007 Estúdio:Videofilmes
Direção e Roteiro: João Moreira Salles
Produção:Maurício Andrade Ramos
Fotografia:Walter Carvalho
Edição: Eduardo Escorel e Lívia Serpa

domingo, 2 de maio de 2010

Histórias que ensinam

Sábado de manhã, recebi na sala de recreação o avô de uma das crianças. Ele sempre passa por lá, porém neste sábado resolveu contar história. Adoro pessoas que sabem contar história... Quando digo saber contar, é porque assim como muitas situações ou popularmente se diz: "para fazer tem que saber".
Não precisa ser um Roberto Carlos Ramos, pedagogo mineiro e um dos maiores contador de história da atualidade, mas faz toda a diferença saber contar. E claro junto com as histórias, aprendemos um pouco sobre sua familia e a escolha dos nomes de origens indigenas. Durante 50 minutos nós (monitores e crianças) fizemos parte da história.
Assumo que desviei um pouco a atividade programada, mas valeu! Obrigado.
A história de Roberto C Ramos tornou-se um filme de Luiz Villaça “O contador de Histórias”