quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MASP - Formação de Agentes Culturais


Esse texto eu escrevi e tentei falar na formatura da "Capacitação Agentes Culturais no MASP", escrevo tentei, pois mesmo sendo professor, trabalhando com público e até contratado para trabalhar em eventos, fiquei nervoso. Mas ser orador, representar algumas pessoas que tive pouco contato em um curso muito bom, pode ser uma desculpa.
Espero que o texto sirva para quem não fez o curso, mas busca em outros cursos maneiras de melhorar o seu trabalho.


Gostaria de agradecer ao Banco Votorantim e ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, o MASP, que através de uma parceria ofereceram o curso de capacitação para agentes culturais.
Aos Professores
Alessandra Ancona de Faria; Fernando Rozzo; Cândido de Lima;Paula Pedroso; Lóris Rampazzo; Maria Helena Pires Martins; e a Barbara Aguiar por ser nosso ponto de referencia dentro da Escola.

Representando os participantes e educadores acredito que todas as propostas relacionadas a educação são validas, uma vez que educar é uma forma de intervir no mundo, portanto propor essa capacitação de agentes culturais pode ser (pois depende de cada um de nós) uma dessas ferramentas da educação.
Cada qual com seu grupo distinto de atuação, temos nossos desafios e dificuldades diarias, mas independente delas as oportunidades devem ser criadas para que a diversidade cultural possa ser praticada, vivenciada, fruída e quem saiba possa transpor níveis de criticidade.
Oportunidades como essa, de aprendizado e de convivência , nos foram proporcionadas durante essa capacitação. Gosto da palavra convivência, pois ela me permite desmembra-la, COM – VIVENCIA, a preposiçao com, que segundo o dicionário nos estabelece a definição variadas relações. Dentro dessas vivências, as aulas Teatro, Cinema e video, Música brasileira, Mediação para públicos específicos, desenho e História da arte que compuseram nosso curso.
Durante esse tempo em que convivemos, cada participante com sua formação e sua área de atuação, trouxe particularidades de cada mundo para dividir e contribuir com o curso e nosso aprendizado.


Assim como escreve Paulo Freire no livro a Pedagogia da Autonomia em referencia ao ensinar, temos que ter a convicção de que a mudança é possível e coloco um fragmento a seguir que acredito ter uma grande relação entre nosso trabalho e aquilo que nos foi proposto.
“Chegando a favelas ou a realidades marcadas pela traição a nosso direito de ser, pretende que sua presença se vá tornando convivência, que seu estar no contexto vá virando estar com ele, é o saber do futuro como problema e não como inexorabilidade. É o saber da história como possibilidade e não como determinação. O mundo não é. O mundo esta sendo. Como subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na objetividade com que dialéticamente me relaciono, meu papel no mundo não é só o de quem constata o que ocorre, mas também o de
quem intervém como sujeito de ocorrências. não sou apenas objeto da história mas seu sujeito igualmente. No mundo da História, da cultura, da política, constato não para me adaptar mas para mudar."
Mais uma vez agradeçemos a oportunidade, espero que o trabalho continue, novas propostas apareçam e desejo a todos boa sorte nessa caminhada rumo a mudança.
Obrigado aos meus colegas de curso!

Um agradecimento especial a
Maria Helena Pires Martins, Barbara Aguiar e ao Águia de ouro
Oportunidades, convivência e aprendizado.
Outro texto que escrevi sobre a Escola do MASP

Um comentário:

  1. Olá;

    parabéns pelo trabalho realizado.

    Eu estou interesado en fazer um curso de essas caracteristicas, podem me dizer cuando vai a acontecer o proximo??

    jorgose@gmail.com

    Jordi,
    Obrigado

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