Em abril escrevi sobre o sutiã com bojo para crianças, texto que ate hoje é o mais lido neste blog (com uma ajuda do Criança e Consumo, da colunista Monica Bergamo, do R7 e da Globonews*, onde o assunto foi comentado e eu também).
Estava eu lendo alguns textos relacionados ao São Paulo Fashion Week (SPFW), me interesso pelo assunto, mas como diria Lilian Pacce “é impossível, claro, gostar de tudo! Mas é preciso analisar as diferenças, avaliar o trabalho em si e não levar em conta o que pessoalmente se gosta de usar. O que se vê é um espetáculo, as vezes arte, às vezes sonho. O que vai se usar nas ruas ou em festas, é o que passar pelo filtro do consumidores do seu bolso.” (p.283 PACCE)
Então vamos tentar levar em conta isso e colocar em questao a busca de transformar crianças em consumidor em potencial, ou induzir familiares a comprar determinados produtos.
Lendo sobre moda encontrei uma reportagem que trazia calças skinny para bebes e crianças. Glória Kalil define calça “Skinny” como “uma calça jeans tão justa que vista como um legging. Uma calça que faça o jeans cigarette parecer um modelo oversized, enorme e largado como a dos skatistas. Uma calça bem longa, que pode até franzir um pouco no calcanhar e que tenha a boca tão estreita que você tenha que tirar os sapatos e fazer pezinho de bailarina de ponta para poder entrar. O tecido é o índigo, azul ou preto, de preferência com uma pequena porcentagem de lycra na sua composição para você poder respirar e sentar. Como todo legging, veste bem quem tem quadril estreito, pernas longas e que nunca na vida tenha ouvido falar em culote”.
Com uma descrição dessas acho que fica claro o quanto é apropriado para crianças e suas atividades, uma vez que, como foi dito anteriormente, não são favoráveis ao movimento. Deixei a explicação um pouco longa, mas queria fazer um comentário: o culote pode ser comparado as fraldas?
Vale dizer que segundo representantes da marca houve esta preocupação com o movimento e espaço para a fralda. Na mesma reportagem, para demonstrar esse interesse em números, o Wall Street Journal, aponta que osskinny infantis constituem 40% da coleção jeans infanto-juvenil da Gap, e 70% da linha para meninas mais crescidinhas – mas nem tanto. Levi’s, J. Crew,American Eagle Outfitters e Target são algumas das marcas que comercializam esse produto.Espero que essa moda não se propague ou acabe em uma grande rede, acessível para maiores públicos. (acho que dá pra entender, não precisa desenhar que vc quer dizer pobre sem noção haha)
A reportagem termina com “nunca é cedo demais para se tornar uma fashion victim!”, em uma tradução ao pé da letra “uma vitima da moda”. Seria interessante que ninguém fosse vitima de ninguém, apesar de esse termo seratrelado ao nome de Oscar De La Renta,vítimas da moda são pessoas vulneráveisa modismo e materialismo, dois dos excessos amplamente reconhecida da moda e, conseqüentemente, ficam à mercê dos preconceitos da sociedade ou do interesse comercial da indústria da moda, ou de ambos. De acordo com a Versace, "Quando uma mulher altera o seu olhar muito de época para época, ela se torna uma vítima da moda."
Então mulheres (e homens) não alterem o seu olhar crítico a determinados assuntos, esta é a minha opinião você faz a sua...
Este texto ja estava pronto antes de eu ver a reportagem de capa da Veja SP de hoje (3 de julho 2011)
http://gnt.globo.com/Estilo/Noticias/Skinny-jeans-invade-o-armario-de-bebes-e-criancas-fashionistas.shtml
http://gnt.globo.com/Estilo/Noticias/Criancas-fashionistas--tao-famosas-quanto-seus-pais.shtml
http://gnt.globo.com/Estilo/Noticias/Tendencia-esportiva-para-criancas--Por-WGSN.shtml
http://gnt.globo.com/Estilo/Desfiles/Ronaldo-Fraga-no-SPFW--inverno-2011-.shtml
texto gloria kalil http://chic.ig.com.br/antigo/materias/377501-378000/377519/377519_1.html
* Conheça o Criança e Consumo - A Globo News citou através de texto no site veja o link
Reportagem R7
Estava eu lendo alguns textos relacionados ao São Paulo Fashion Week (SPFW), me interesso pelo assunto, mas como diria Lilian Pacce “é impossível, claro, gostar de tudo! Mas é preciso analisar as diferenças, avaliar o trabalho em si e não levar em conta o que pessoalmente se gosta de usar. O que se vê é um espetáculo, as vezes arte, às vezes sonho. O que vai se usar nas ruas ou em festas, é o que passar pelo filtro do consumidores do seu bolso.” (p.283 PACCE)
Então vamos tentar levar em conta isso e colocar em questao a busca de transformar crianças em consumidor em potencial, ou induzir familiares a comprar determinados produtos.
Lendo sobre moda encontrei uma reportagem que trazia calças skinny para bebes e crianças. Glória Kalil define calça “Skinny” como “uma calça jeans tão justa que vista como um legging. Uma calça que faça o jeans cigarette parecer um modelo oversized, enorme e largado como a dos skatistas. Uma calça bem longa, que pode até franzir um pouco no calcanhar e que tenha a boca tão estreita que você tenha que tirar os sapatos e fazer pezinho de bailarina de ponta para poder entrar. O tecido é o índigo, azul ou preto, de preferência com uma pequena porcentagem de lycra na sua composição para você poder respirar e sentar. Como todo legging, veste bem quem tem quadril estreito, pernas longas e que nunca na vida tenha ouvido falar em culote”.
Com uma descrição dessas acho que fica claro o quanto é apropriado para crianças e suas atividades, uma vez que, como foi dito anteriormente, não são favoráveis ao movimento. Deixei a explicação um pouco longa, mas queria fazer um comentário: o culote pode ser comparado as fraldas?
Vale dizer que segundo representantes da marca houve esta preocupação com o movimento e espaço para a fralda. Na mesma reportagem, para demonstrar esse interesse em números, o Wall Street Journal, aponta que osskinny infantis constituem 40% da coleção jeans infanto-juvenil da Gap, e 70% da linha para meninas mais crescidinhas – mas nem tanto. Levi’s, J. Crew,American Eagle Outfitters e Target são algumas das marcas que comercializam esse produto.Espero que essa moda não se propague ou acabe em uma grande rede, acessível para maiores públicos. (acho que dá pra entender, não precisa desenhar que vc quer dizer pobre sem noção haha)
Então mulheres (e homens) não alterem o seu olhar crítico a determinados assuntos, esta é a minha opinião você faz a sua...
Criança pode até ser vaidosa , mas tudo tem limite, criança precisa brincar, ser feliz
ResponderExcluirOii gente olha eu vou ser cincero eu queria fotos não isso ai mais isso ta muito legal viu
ResponderExcluirOiii anonimo.. nao entendi.. voce gostaria de fotos? posso tentar te ajudar?
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