sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Trabalho? Voluntário!

 No ultimo sábado pelo segundo ano consecutivo fiz uma ação voluntária para uma associação chamada TUCCA. O TUCCA é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 1998 que atende crianças e adolescentes com câncer.
Esse texto não é uma propaganda da associação ou uma autopromoção falando do meu voluntariado, pode ser uma ideia ou quem sabe um convite.
Como vocês sabem trabalho com lazer, sem ser muito teórico, mas apenas para localizar, o lazer se configura (é reconhecido por alguns) a partir da revolução industrial, com a diferenciação do tempo de trabalho e de não trabalho (não existe lazer nas línguas latinas - os termos usados são ócio ou tempo livre).
É um fenômeno tipicamente moderno, estudado por alguns, mas com alguns preceitos arraigados (em alguns casos) como por exemplo, ser associado SÓ a diversão, prazer, recuperação do trabalho  ou oposição ao trabalho (uma presença forte dos interesses de mercado). 
Então vou fazer um recorte de um teorico do lazer (Dumazedier 1973 p.34) que compreende o lazer como “um conjunto de ocupações as quais o indivíduo pode se entregar de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se, e entreter-se ou ainda desenvolver, sua formação desinteressada, sua participação social voluntária, ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais familiares e sociais”
Taí, posso considerar esse trabalho como lazer? 
Não tinha nenhuma obrigação profissional, me dispus por livre vontade para divertir, recrear (a mim e as pessoas que cruzaram comigo) através de uma participação social voluntária.
Então não é trabalho voluntário e sim ação social voluntária?
Voltando a ação com o TUCCA, quem me convidou para participar junto a essa associação foi o pai de uma sócia do clube no qual eu coordeno a parte de recreação. Vale dizer que essa pessoa (filha – nome Debora) já esta na faculdade não frequenta mais a recreação a não ser para conversar com o “tio(a)” presente. Sendo assim, existe uma ligação com meu trabalho, uma não varias, em momento algum estive ali a lazer, eu estive ali para colocar o meu trabalho (no caso esculturas em balões e truques com cartas de baralho) para chamar atenção para o trabalho da instituição. 
O meu trabalho possibilita momentos divertidos e prazerosos, mas ainda assim é trabalho. Fico muito contente por ter a oportunidade de fazer uma ação social junto a pessoas que conheci (e até vi crescer) através do meu trabalho, mas que temos interesses em comum além do lazer, no caso o voluntariado em prol do TUCCA, mas poderia ser uma outra ONG ou... o fato é que nos propomos a estar ali cada um a sua maneira, algumas pessoas buscaram arrecadar mais fundos para associação com produtos a venda além do sanduiches, outras levaram como eu o seu trabalho. (abaixo uma postagem de quem me convidou para ação)


Quem sabe esse texto contagie outras pessoas a fazer o mesmo, a colocar suas habilidades a disposição do próximo ou quem sabe apenas buscar opções para ajudar (conheça o Social Good Brasil ou Voluntários Online)
E aproveitei mais esse evento para divagar um pouco mais sobre lazer aqui no blog, para não ficar em aberto o fragmento relacionado ao lazer, foi apenas um recorte para compor o texto, pois se fizer uma analise um pouco mais atenta, pode-se considerar que fiz uma oposição ao trabalho ao brincar que voluntário não seria trabalho, colocando assim o trabalho carregado de negatividade e o lazer carregado de positividade. Nem tudo é o que parece ser, nem todo trabalho é “ruim”, nem todo lazer é “bom” (ideia baseada em um fragmento do livro organizado por Valquiria Padilha)




Se você quiser conhecer o TUCCA clique no logo.




PS - aos interessados por estudos do lazer são dois bons livros
DUMAZEDIER, J. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva, 1973
PADILHA, V(org). Dialética do Lazer São Paulo: Cortez, 2006

(O evento citado é realizado pelo Mc Donalds, não entrei no mérito da venda dos sanduíches, o texto prezou por falar do voluntariado e de lazer)



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jogo de tabuleiro (BI), tecnologia, publicidade...

Em Agosto de 2010 escrevi das variações do Banco Imobiliário (BI), na ocasião falei sobre alguns modelos, preços, mas comentei um pouco mais sobre dois deles o Super Banco Imobiliário (SBI), que era o título do texto, e o Sustentável. Hoje me deparei com uma publicação do Criança e Consumo falando sobre uma reportagem da revista O Globo (abaixo) falando sobre jogos patrocinados e como jogo é algo que me interessa muito nada mais justo que escrever um pouco mais.


No texto de 2010 coloquei alguns preços dos jogos e se você reparar o “Super Banco Imobiliário” (SBI) custa mais caro que o “Sustentável”, entendo que o SBI tem uma maquina para os cartões de crédito (de brinquedo), mas me pergunto, se as marcas estão investindo no jogo ele não poderia ter um preço menor? Mas como descreveu a reportagem da revista citada pelo Criança e Consumo, o jogo traz profunda relação com as marcas, para quem conhece o jogo tradicional as companhias ferroviárias, aéreas foram substituídas pelo patrocinadores do jogo como um posto, uma empresa aérea e assim vai.
A rede Globo de televisão na semana em um de seus telejornais mostrou a migração de alguns jogos de tabuleiro para celulares entre eles, o Banco Imobiliário, que tem o codinome (ou sufixo) “GEO”, uma versão para dispositivos móveis  que acontece nos espaços reais (usando o nome de espaços reais parecido com o SBI porém me parece que nesse caso tem uma maior amplitude de possibilidades de empresas), o jogo também tem parceria com um banco. Não consegui jogá-lo por questões de tempo e instabilidade do servidor, mas vale dizer que a Estrela espera ter 1 milhão de downloads até o final do ano.
Existe uma versão chamada do Banco Imobiliário que se chama Monopoly (que também tem variações) inclusive com adaptações para celulares e tablets, esse se assemelha bastante com o original com nomes de ruas conhecidas e as tradicionais empresas ferroviária aérea e etc.
Agora vamos a algumas questões que visualizei com as crianças na brinquedoteca, algumas delas perguntam o que quer dizer “o conteudo” das cartas (as ações da ... ), algumas ainda não sabem o que são ações ou um seguro de carro (ainda que indiretamente possam descobrir que ter a marca X pode lhe trazer beneficio). O jogo (diga-se de passagem sempre gostei), que antigamente (não quero ser saudosista ou romântico) indiretamente fazia com que você montasse sua estratégia de jogo para comprar e vender propriedades, tem suas diferenças que sem nenhum estudo aprofundado considero interessante, apesar de achar um pouco exagerada essa busca por aproximar do real (utilizando os nomes dos parceiros). Acho uma pena o BI sustentável não chamar tanto a atenção das crianças, quem sabe a versão online possa trazer outros pontos importantes para sustentabilidade, pois ser sustentável não precisa estar ligado apenas a questão geográfica ou a produção do material do jogo. Acredito também que é uma questão de tempo para que as marcas percebam que não precisam ser tão diretas ou incisivas em suas ações. Regulamentar algumas praticas é importante, mas creio que crianças e adultos também percebem algumas atitudes que possam não considerar interessantes e com esse julgamento criar sua relação com as marcas.


Foto do Criança e consumo - link facebook
Banco Imobiliario para celular (Globo)
problemas com o “BI Geo” 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Componentes da sala de aula no sec 21 (Open Colleges)

Trouxe um infografico que vi ontem, tentei traduzi-lo (espero nào ter deixado escapar algo)
aproveite deixe sua opinião se quiser (lembrando que essa realidade não é a brasileira porém alguns pontos podem ser pensados)


Qual a sua opinião? 

Imagem recebida por twitter replicada por Pierre Levy da Infographic intitulada
Componentes da sala de aula do seculo 21.
Infographic: Components of a 21st Century Classroom
via Eric Sheninger @NMHS_Principal
 - link Open College 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

ESQUADRILHA DA RISADA (Que semana!)



Uma semana fantástica, iniciando com uma visita a exposição do impressionismo (se não viu ainda, vale a pena), depois encontros no “Festival de Ideias” e durante esses encontros eu tive a chance de conhecer a Esquadrilha da Risada. Sim, ela faz referencia a famosa esquadrilha da fumaça (como diria seu fundador: estamos falando da esquadrilha da fumaça licita). No dia 27 de março (dia do circo e meu aniversário) de 2007 Mauro Pires resolveu criar “um meio de desestressar os passageiros e fazer com que a espera dos voos fosse mais agradável. Estudando o palhaço há alguns anos e baseado em algumas teorias de que o riso ajuda a melhorar a qualidade de vida das pessoas, enxerguei a necessidade de fazer o tempo de espera nos aeroportos parecer mais curto e agradável. Assim nasceu a Esquadrilha da Risada – trupe de palhaços que, inspirada nos trabalhos realizados em hospitais, utiliza o método da “risoterapia” para tranqüilizar e divertir os passageiros e demais usuários dos aeroportos"
(já falei sobre o riso no blog - entre aspas palavras retiradas da fan page no facebook).
E define seu trabalho como “levar a cultura do palhaço brasileiro assim promovendo o bem-estar e entretenimento dos usuários do aeroporto, o que torna a viagem mais prazerosa – do início ao fim.
Levemente maquiados (evitando esconder o rosto) e com figurino de aviadores antigos (macacão, gorro, cachecol, óculos e sapatões), fazemos intervenções livres em aeroportos nos horários de maior movimento, usando permissão, delicadeza, brincadeiras, tudo isso com uma boa dose de humor.
Tive a ótima oportunidade de conversar sobre este projeto e principalmente sobre os sujeitos que a constituem. Durante nosso papo soube que Mauro na época trabalhava no aeroporto (obviamente em um lugar estressante) e  resolveu pensar no que fazer e em como fazer. O palhaço não estava ali naquele momento por uma questão econômica, mas como o palhaço não vivia em seu bolso, mas no seu coração, ele só precisava de uma oportunidade para voltar a tona.

 Preciso fazer alguns comentários: não é só de amor que vive o projeto, ele não é uma pessoa engraçada que pintou o rosto e colocou um nariz, é alguém que estuda e busca realizar o seu trabalho da melhor maneira possível, e com esse seu trabalho (profissionalismo se é que posso dizer assim) tentando melhorar um pouco a vida das pessoas que passam pelo aeroporto. Você já pensou quanto tempo uma pessoa fica no aeroporto? Não falo dos atrasos de voos, falo de um voo internacional que você tem que chegar duas horas antes e por viver em uma grande cidade você chega antes e fica quem sabe três horas antes de voar. O projeto desde 2007 é bancado pelo própria Esquadrilha da Risada, alguns passos foram dados, mas ainda faltam muitos (e eles virão!)
Os semelhantes se atraem, não estou me comparando a eles, pois a ideia, a batalha dele com o projeto, é fantástica, mas o projeto começou no mesmo dia em que eu faço aniversário. Mauro vem do trabalho com recreação e as coisas que eu descrevi sobre o seu trabalho são ótimos exemplos de trabalho (coisa que o blog tenta fazer sempre que possivel) estudar, organizar o seu trabalho para melhor executá-lo.

Para finalizar ESQUADRILHA DA RISADA o que tenho para dizer a vocês é que:
A pista está liberada! Um ótimo voo (nas mentes das pessoas que vocês já fizeram um dia melhor e principalmente naquelas que ainda estão por vir, por que este voo terá muitos pés e sapatos de palhaço no chão, que todos os Santos Dumont iluminem suas ideias e seus caminhos)




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Impressionados


A convite da Cielo (no meu caso indicado pela 
Sam Samegui Shiraishi), fui ao CCBB São Paulo (Centro Cultural Banco do Brasil) em um encontro com jornalistas e blogueiros para conhecer a exposição. 

"Impressionismo: Paris e a Modernidade"



Você ainda não foi? Arrume um tempinho e agende-se! 


A entrada é gratuita!!!

Mais informações sobre a exposição no site: 
http://www.impressionismopariseamodernidade.com/ ou
http://on.fb.me/Nr5qL5


Agradeço a 
Sam Samegui Shiraishi, ao Felipe Zulato e a Cielo pela oportunidade.

Muito bom poder conhecer e conversar pessoalmente com outros blogueiros!

sábado, 11 de agosto de 2012

Dia dos Pais


Estava pensando sobre o que colocar no blog para o Dia dos Pais, na duvida se escreveria sobre a oficina que estou fazendo no Clube no qual trabalho ou se postava alguma outra coisa.
De repente a ideia aparece no Zuckerbook (como diria meu amigo André - opediatra.com, por sinal um grande PAI) sob o título de "Woody e Buzzy ... não basta ser pai e padrinho ... tem que participar!"


Na hora fiz o seguinte comentário: "Eu tenho muito orgulho de você na familia" (O Woody é casado com a minha prima)
A resposta foi: " Kkkkkkkkkk........o que pega é ser feliz!!!! O sorriso de uma criança não tem preço...."
Espero que todos os pais possam receber nesse domingo e em outros dias esse sorriso sincero de agradecimento FELIZ DIA DOS PAIS!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Arabesco Humano ou Caleidoscópio?

O vídeo se chama Como Fazer um Arabesco Humano, mas ao assisti-lo diversas coisas vieram a minha cabeça.
O caleidoscópio era um brinquedo que eu curti muito quando era criança e que acredito que ainda seja capaz de entreter por diversas razões (preciso fazer um para minha afilhada). O nome "caleidoscópio" deriva das palavras gregas καλός (kalos) "belo, bonito", είδος (eidos) "imagem, figura" e eσκοπέω (scopeο) "olhar (para), observar".Poderia eu divagar que cada um dessas derivações poderiam ser os espelhos*?(escrevo mais abaixo) O video mostra algo que falo sempre em meus textos que é o diálogo entre áreas e assuntos, uma possibilidade que me atrai muito. Divagando mais uma vez: você já parou para pensar que as imagens criadas podem ser as inumeras visões que podemos dar sobre um assunto? (infinitas possibilidades). Veja esse vídeo que cruza pessoas, espelhos, imagens, dança, matemática, física, e tantos outros pontos que são citados no video (em inglês) ou que nós, com nosso ponto de vista, poderemos encontrar. Quem sabe ele te desperte alguma lembrança... melhor eu parar de escrever e deixar vocês verem:
  
Aos interessados em fazer um caleidoscópio em casa (posto um link com outro vídeo - um pouco longo mas bem interessante)
um pouco mais...
Caleidoscópio Brewster (físico escocês criador do caleidoscópio em 1817 - Wikipédia) consistia em um tubo com pequenos fragmentos de vidro colorido e três espelhos que formavam um ângulo de 45 a 60 graus entre si. Os pedaços de vidro refletiam-se nos espelhos, cujos reflexos simétricos, provocados pela passagem da luz, criavam a imagem em cores.
O que é um "arabesco"? Segundo Houaiss é um ornamento de origem árabe, onde linhas, ramagens, flores e etc se entrelaçam (pessoas no vídeo acima). A Wikipédia traz uma ligação com os Islã, "para os Muçulmanos, essas formas em conjunto, constituem um padrão infinito que se estende para além do mundo visível e material. Para muitos no mundo Islâmico, tais formas simbolizam o infinito, e por conseguinte, a natureza abrangente da criação do Deus único (Alá)" 

Como fazer um caleidoscópio - link
Agradeço ao Vik Muniz que postou o vídeo no facebook

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sonho da Educação pode ser que vire Sonho Olimpíco


Me parece tão obvio que já faz um tempo (para não dizer um dia) que penso se vale ou não publicar esse texto, mas sou da opinião que tudo pode virar argumento para um bom diálogo (até as coisas que não são tão boas assim)
Ainda em ritmo olimpico ai vai um questionamento, ou minha posição sobre um fato: é muito bom ver alguns brasileiros ganharem medalhas na olimpíada, mas conseguir estar nos jogos olímpicos é algo muito importante, e podemos considerar esses atletas como exemplos de dedicação, de acreditar que um dia vai ser diferente. Falo isso em relação aos brasileiros, mas poderia valer para muitos atletas, só para citar como algo fantástico ter mulheres do Brunei e do Catar disputando provas (as primeiras*), ou os sul coreanos que se ganharem medalhas no futebol masculino podem ser liberados do exercito (no caso vai ate os 30 anos).
Voltando, não me canso de me emocionar com cenas olimpicas (ok, eu tenho uma relaçao grande com esporte), mas como é bom ver uma entrevista da Rosicléia Campos (técnica do judo) ou de Marcos Goto (técnico de Zanetti – Ouro nas Argolas), pois considero mais uma chance das pessoas verem o trabalho além (ou antes) do resultado. E ao ver esse trabalho talvez possam cobrar um apoio publico e privado, para pensar em transformar o que chamei de sonho da educação
(Escolas estruturadas para suas aulas de ed física, artes, musica, português, matemática...) em realidade e a partir dela, quem sabe, virar um sonho olímpico.


PS. Antes de definir qual é a medalha que possa aparecer, o Boxe é um exemplo, não tinhamos uma medalha desde Servilio de Oliveira, temos chance com os destemidos Esquiva Falcão, Adriana Araújo (Robenílson também foi bem).

Rosicléia Campos http://www.cidadeverde.com/entrevista-tecnica-do-judo-chora-e-desabafa-109659
Marcos Goto http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/tecnico-de-zanetti-cobra-apoio-e-ginastica-artistica-nas-escolas.html
as primeiras http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/esportes/noticias/corredoras-do-brunei-e-catar-orgulho-por-estreia-feminina

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Obrigação postar contra o desrespeito ao trabalho


 Me vejo na obrigação de comentar um caso que aconteceu na semana passada. Não vou falar da situação em sí, pois o blog escreve sobre educação e lazer (minha area de atuação) e comenta assuntos que podem ser considerados críticos, mas está sempre de portas abertas as mais diversas opiniões. O blog utiliza um gerenciamento de comentários apenas para evitar palavras de baixo calão ou algo que considere desrespeitoso.
E por falar em desrespeito é como entendi a atitude da Sra Eliana Passareli (utilizo sra como uma questão de respeito a promotora), que durante um programa de tv no período da tarde, ao comentar sobre um acidente em que um pedaço do balanço (briquedo) caiu sobre uma criança levando a mesma ao óbito (em momento algum estou discutindo a programação do canal ou o fato de manter uma reportagem de quase 18min), fez um comentário que me desagradou.  Veja o comentário abaixo que retirei de um Comunicado Oficial feito pela Associação Brasileira de Recreadores (ABRE), também repudiando a atitude da mesma Sra.


De acordo com informações que colhi na internet,  pois não encontrei o Lattes (onde encontram-se currículos de docentes), Eliana Passarelli é, segundo site da Universidade Metodista, Mestre em Direito pela PUC- SP (em um site da UNAERP Guarujá aparece como Doutora também), professora de direito penal daquela Universidade, promotora de Justiça e chefe do Departamento de Direito Penal, Direito Processual Penal e Medicina Legal.” Faz parte do corpo docente da FADISP e no LinkedIn ela aparece como Assessora do TRE do Estado de São Paulo. (se você não conhece alguma dessas entidades citadas coloco links ao final do texto)Utilizando palavras da própria Eliana Passarelli no programa “dizem que sou muito exagerada e rigorosa em minhas ações e sou mesmo”.  Neste momento concordo, há um exagero na hora de falar sobre o assunto, me espanta uma professora usar palavras como “coitado”, "estudante de uma faculdade qualquer" (julgando as universidades e cursos técnicos do país?) e dizer que pessoa faz um curso meia boca e vira tio (sim, eu também critico pseudo-cursos de recreação mas não generalizo). O caso se passou em um grande hotel que trabalha com pessoas que são area de recreação e lazer

Se a Sra Eliana  pretende atuar na area de lazer, buscando uma maior segurança em espaços de lazer, usando de seu conhecimento em direito, acho importantíssimo, mas por favor de uma forma mais respeitosa. Alguém que tem a formação em direito e também trabalha com assessoria de comunicação poderia imaginar que com o uso dessas palavras, mesmo em um programa de televisão que tem um cenário que tenta reproduzir uma sala de estar e uma conversa informal, ela atinge um numero muito grande de pessoas e o que é dito terá repercussão. Inclusive comentei o assunto em um texto anterior, no caso falava sobre redes sociais, e o foco era educação para usar as redes lembrando que as palavras podem atingir outras pessoas.
Concordo novamente com a Sra Passarelli ao dizer que não deveriam acontecer situações como esta, mas somos humanos e estamos sujeitos ao erro.  Sigo com outra frase ainda criticando o ocorrido (transcrevo a frase)  “aconteceu uma vez é sinal que você é inepto, que não pode fazer aquele trabalho”. Entendo que a questão está relacionada a vida de uma pessoa, a busca por respeitarmos mais a vida, e nesse ponto entendo que esse respeito se estende ao seres humanos e suas profissões, assim o comentário me parece um julgamento de valor, um deslize. E por ter relação direta a minha area de atuação escrevi esse texto para mais uma vez mostrar a importância das mais diversas áreas, antes de subdivisões trabalhamos com pessoas e por isso respeito e ética são os primeiros passos.
SE quiser conhecer mais sobre Eliana Passareli coloco as fontes citadas acima
FADISP link do curso (e de um caminho ao lattes da docente)
Linked in Eliana Passarelli
Metodista  
ABRE - Associação Brasileira de Recreadores
Programa de televisãofrase sobre o monitor - 11'40" a 12'25" – inaptidão profissional 14’04”http://www.redetv.com.br/atardeesua/video/280546/pericia-aponta-falhas-em-balanco-de-hotel-que-matou-garota.html
noticia sobre o acidente no estadão.com.br 
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,policia-apura-possivel-negligencia-na-morte-de-menina-em-balanco-de-hotel,908035,0.htm

Extra 
Para Silva (Tiago Aquino Paçoca Presidente e autor do comunicado Oficial e Gonçalves (2010) o recreador deverá apresentar na formação do seu currículo, a participação em cursos e palestras referentes à área da Recreação e Lazer. É indicada a formação universitária, para que o mesmo adquira conhecimentos e informações precisas para um desenvolvimento mais qualificado do seu trabalho. Vários cursos apresentam disciplinas específicas, tais como: Educação Física, Turismo, Lazer e Pedagogia. É interessante a formação de uma equipe multidisciplinar, com profissionais com diversas formações acadêmicas.