quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Esporte, brinquedos e jornalismo

Aproveitando o momento em que o Pan-americano esta em alta (mesmo com a maior rede de televisão brasileira tentando ignorar em alguns momentos) e as conversas sobre o assunto estão nas ruas e nos comentários nas redes sociais. Citarei um exemplo (que pode valer para os narradores esportivos) o bambolê e o arco, que são parecidos mas não são iguais.
Só como introdução a ginástica Rítmica em seus primórdios era chamada de Ginástica Moderna, e a partir de 1950 ingressou em um processo de esportivização em decorrência do apelo da tentativa de ingressar nos Jogos Olímpicos, buscando consolidar o esporte(a importância dos jogos), que na segunda metade do sec.XX foi reconhecida como Ginástica Rítmica Desportiva (GRD).
O bambolê como conhecemos atualmente, de plástico colorido, surgiu nos Estados Unidos da América em 1958. Foi uma criação dos norte-americanos Arthur Melin e Richard Knerr, donos de uma fábrica de brinquedos, que trouxeram a idéia da
Austrália, onde estudantes de ginástica se divertiam girando aros de bambu na cintura. O brinquedo foi batizado de hula hoop e eles venderam 25 milhões de unidades em apenas quatro meses. No mesmo ano, a fábrica de brinquedos Estrela lançou o hula no Brasil, com o nome tirado do verbo "bambolear" (gingar). O que da para entender porque o nome é conhecido pela maioria das pessoas.
O arco é um dos aparelhos/aparatos usados na Ginástica Rítmica.
Segundo o dicionário Tubino, eles devem ter de 80cm a 90cm de diâmetro, um peso mínimo de 300g e com ele são executados movimentos de rotação, arremessos, rolamentos (cambalhota para alguns, mas esse fica para um próximo texto), e passagens entre eles.

A pesar de parecidos, não são iguais, então como curiosidade os jornalistas poderiam falar sobre essa semelhança, mas contar sobre suas diferenças, trazer a explicação é uma forma de se aproximar da massa não apenas trocando palavras, para facilitar a linguagem e o entendimento de muitos. As pessoas querem ver, entender e aprender mais sobre os esportes, até porque em 2012 tem olimpíadas em Londres e em 2016 elas estarão por aqui.
E termino parafraseando o autografo de Paulo Vinicius Coelho (PVC - livro Jornalismo esportivo) “jornalismo é mais sério do que ser apenas um evento espetacular”, por isso vamos falar sobre o esporte, educaçãoe quem sabe até brincadeiras.

TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F.; TUBINO, F. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. Rio de Janeiro: SENAC, 2006.

2 comentários:

  1. Que fique claro que a minha formação é em educação física e lazer, a parte do jornalismo foi apenas um comentário de ouvinte, telespectador...

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  2. Rafa,muito bom!!Espero que muitos leiam ,não só educadores físicos como jornalistas,leigos,curiosos,telespectadores e quem sabe o pessoal que detem a exclusividade de tais eventos.Tornando-os mais próximos do cultural,educativo,desportivo e...mais atrativo e menos doído de assistir e ouvir!!!

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