domingo, 30 de dezembro de 2012

Brincar é bom...


Eu comentei no texto de Natal que mais importante que o brinquedo que a criança ganha no Natal  é o sentimento, o que vale é a brincadeira, BRINCAR é bom!!
E ontem li uma frase que compartilho abaixo que considero um ótimo exemplo!!



Após o Natal agora nas férias (escolares) o “negócio” é brincar.

Link texto de Natal
Instituto Alana - http://alana.org.br/ - Território do Brincar

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A Caminho de 2013


Primeiro gostaria de dizer que esse texto foi escrito antes do dia 21 o que mostra que eu não acreditava na teoria do final do mundo e se eu estiver errado ninguém vai saber!!
2012 está terminando, 2013 vem chegando... e obviamente nada do fim do mundo!
Tantas coisas erradas ainda acontecem (sem querer ser piegas)... Para usar algumas palavras que estão muito presentes no blog, ainda existe muita gente que brinca com nossa paciência, joga com a vida de tantos e parece não ter limites (regras). Obviamente usei jogar, brincar e limites com conotações pesadas, similares ao uso pejorativo que vejo em muitos textos (que não respeitam o jogar, o brincar e os limites). Gostaria muito que para tudo isso, e muito mais, fosse realmente o fim, ou pelo menos um novo inicio.
Essa história de final do mundo tem uma relação com o calendário Maia, que terminava em 21 de dezembro de 2012, e algo que considero importante, por isso insisto em escrever aqui no blog, é a busca por conhecimento. Assim como em outros casos na história da humanidade equívocos podem ser cometidos (por assim dizer, me lembrei do livro Eduardo Galeano “Os Filhos dos Dias”. Para quem tiver a curiosidade, fica a indicação)
A pesquisa de cientistas refuta essa ideia* com a descoberta de novos calendários até então  desconhecidos. Pesquisa, processo sistemático de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos, e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente.
Apesar de parecer repetitivo, “frase típica de final de ano”, pode ser um ótimo caminho para 2013... 14..., sinceramente eu desejo a todos vocês muita dedicação e vontade de buscar novas descobertas e novos conhecimentos (ou não tão novos assim).
FELIZ 2013
abraços do BLOG e do Rafa Vac

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/03/pedra-maia-e-exibida-para-desmentir-anuncio-do-fim-do-mundo-em-2012.html

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Então é Na...!! 2012

http://www.annegeddes.com


Eu gosto dessa época do ano, por algumas razões que já publiquei por aqui*
Engraçado que algumas vezes já aconteceu de eu comentar com alguém que eu gosto do Natal e a pessoa responder sem pestanejar:
     EU NÃO!
Cada um tem o direito de achar o que quiser e de ter suas razões para isso, mas o fato é que quando escuto uma frase dessa, parece que alguma coisa me move a tentar mostrar que pode existir um lado bom. Escrevo isso pois há pouco tempo estive com algumas pessoas de outro país (não vem ao caso, mas de língua latina o que poderia ter aproximações culturais) e uma delas justificou dizendo que muitas pessoas não se falam o ano todo e aí no “Natal” as coisas mudam, para alguns a religiosidade só aparece nesse momento, além de um alto consumismo, sendo que esse fator para ele era o mais forte para não gostar do Natal.
Concordo! A questão do consumismo por diversas vezes foi abordada por aqui, inclusive com indicações ou compartilhamentos de textos do Instituto Alana** e há pouco tempo um texto da Aline Kelly***.
Acredito que possa existir a possibilidade de ter um Natal agradável com ou sem aquisições materiais, e a primeira coisa que me vem a cabeça são aqueles momentos em que uma criança ganha um presente e se encanta pelo papel de embrulho. Essa para mim é uma prova de o que vale é o gesto, o sentimento que vem junto, mais do que o conteúdo.
A data tem algumas relações com questões religiosas, que não entrarão nesse texto. O ponto é exatamente esse: quem não respeita a si e ao próximo o ano todo, não vai passar a respeitar só porque é natal. Essas pessoas podem tentar esconder, mas os outros sabem que aquilo não é a realidade, então o Natal serve apenas como uma tentativa de, por alguns momentos, disfarçar ou quem sabe tentar ser um pouco mais sociável (estou sendo um pouco utópico?). Portanto nada muda no Natal, cada um escolhe onde vai estar nessas chamadas datas comemorativas, ainda que existam questões familiares e sociais que podem nos levar a frequentar espaços com algumas pessoas, não necessariamente nossos amigos, porém cada um faz o seu caminho. Aposto que mesmo quem não gosta do Natal se procurar na memória encontrará registros de bons momentos, uma conversa, uma imagem ou um cheiro. Cito como exemplo aquelas pessoas que fazem seu trabalho com idosos, crianças, ou qualquer outro público que ele percebeu a necessidade de fazer algo por eles. Pode ser uma praça, um parquinho, uma escola o que vale é a sua atitude. Isso pode ser considerado apenas assistencialismo, mas assim como escrevi ainda acredito que o sentimento tem um valor tão complicado de avaliar quanto o nível de felicidade. Faça suas escolhas e com elas escreva suas cartas, cartões (de Natal ou não) e memórias.
Então ai vai meu presente ou seriam minhas atitudes e sentimentos...
Feliz Natal para a família Vac, para a família Marcondes, Silva, Santos...
Para a “família dos amigos de infância”,“família dos amigos de momentos da vida”, “família dos amigos de estudo”, “família de alunos, passageiros, professores”, “familia do samba”, “do trabalho e do lazer”, “a família Brasil” aos irmãos Uruguaios, Argentinos, Espanhóis... e muitas mais
FELIZ NATAL!!!


Final de 2010 e Carta ao Papai Noel
** http://rafavac.blogspot.com.br/2010/09/alguem-disse.html
*** http://sustentavel.blog.br/consumismo/ 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Linha Mágica...

A Linha Mágica: temporada prorrogada!
O Vac, Thomas e Bia

Esse post não é um post pago, apesar de ser uma propaganda de uma peça!
Mais do que isso, o motivo é o orgulho de ter pessoas que eu gosto fazendo parte do processo, entre eles meu primo André Vac ("O Vac")


Está feito o convite!!

LOCAL: TEATRO ALFA
End: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722
Sábado e Domingo 17:30
Duração 55'min
Crianças até 12 anos R$ 15,00 - Adultos R$ 30,00

Algumas informações*
"(...) a peça é brincalhona, fluente, com muita música boa e ao vivo (a cargo de André Vac Torres). Aliás, um dos pontos altos é mesmo a trilha sonora, com a qual também colaborou o ator principal da peça, Thomas Huszar. A canção assobiada pelos dois atores (Thomas e Beatriz Mentone), na hora em que os dois personagens estão a caminho da escola, é s
ensacional"

Dib Carneiro (Revista Crescer)

"O jogo entre o real e o virtual é um dos muitos acertos da peça. O elenco interage com as projeções de ilustrações e animações bem-humoradas (Adriana Meirelles) num telão-cenário. A tecnologia é usada a serviço da história - e não o contrário, como é comum em muitas montagens"
Gabriela Romeu (Folha de SP)

Um pouco sobre a peça


Porque temos a sensação de que o tempo passa mais rápido ou devagar dependendo do momento em que estamos vivendo? E porque temos a sensação que às vezes nossa imaginação nos leva para frente ou para trás do tempo em que estamos vivendo ? Quem nunca teve vontade de controlar o tempo?
Pedro é um menino inquieto e ansioso , como tantos outros de sua idade. Quer que um dia nunca seja igual ao outro , sempre faz alguma coisa pensando na próxima, quando está na aula pensa no que poderia estar fazendo em outro tempo, em outro lugar...
Então um dia recebe de uma mulher misteriosa o presente de uma linha mágica , que pode o transportar para o  seu futuro. A possibilidade de aproveitar apenas os bons momentos da vida e simplesmente “pular” a espera por eles parece muito tentadora.Mas Pedro vai entender que crescer  não é mais fácil do que ser criança, tanto quanto ser criança não é mais fácil do que ser adulto.
E uma boa história é para ser contada para todos , não importa a idade !
 Ficha Técnica
Texto: Sean Taylor
Direção: Eric Nowinski
Elenco: André Torres, Beatriz Mentone, Thomaz Huszar
Direção de Arte: Adriana Meireles
Cenário e adereços:Naná Lavander
Figurino: Gal Gruman
Desenhos e animações:Adriana Meireles
Iluminação: Eric Nowinski
Preparação Corporal:Leticia Doretto
Produção e Administração:Regiane Moraes
Criação Musical: André Vac Torres e Thomaz Huszar
Vozes dos Professores (“Colégio Furunfunfum”): Paula Zurawski e Marcelo Zurawski
Fotografias:Beto Amorim
Fada Madrinha : Simone Grande

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Estudos Acadêmicos e Trabalho Infantil - Hangout Carla Letuza

Hoje a tarde tive a oportunidade de participar de um diálogo o último hangout on air da temporada 2012 #semtrabalhoinfantil, entrevistando a Doutora em Letras pela Universidade Federal de Alagoas, Carla Letuza Moreira, que defendeu recentemente a tese "Criança, infância e trabalho em discurso: os efeitos da igualdade e responsabilidade social entre dizeres e silenciamentos", na Universidade Federal de Alagoas Vale a pena conferir o diálogo..

Agradeço a Doutora Carla Letuza, a Samanta Shiraishi, ao Guilherme N e Aline Kelly conheça o Promenino - Fundação Telefônica

Barraca armada (brincadeiras e consumo)

Assando marshmellow e esquentando sanduíches de queijo

Quando pensei em escrever sobre esta atividade do acampamento, lembrei que ela aconteceria no sábado após a chamada “Black Friday”, que abre a temporada de vendas para o Natal. Considerei que a atividade com as crianças seria uma chance de mostrar que o foco das crianças pode estar mais próximo daquilo que mostramos a elas. Como assim? As crianças decidem o que gostam, ao que assistem, porém pais e mães, e porque não dizer educadores, tem participação nesse processo. Entenda participação como alguém que pode dialogar e que preferencialmente não irá impor. (além de minhas convicções como educador e porquê não dizer a parte cientifica, agradeço aos diálogos de mães e pais em um grupo que participo da rede que inclusive falou sobre o assunto há uns dias atrás)

Momento "causos" (como diria Rolando Boldrin obviamente sem nenhuma comparação). E estão abertos a comentários e pensamentos. 
Por exemplo a influência entre as crianças, algumas atitudes tomadas por impulso por algumas delas (em meio há uma brincadeira) vai de encontro com o que conhecemos de sua educação (trabalho há muito tempo nesse local conhecendo bem cada perfil, assim imagino como muitos pais conhecem filhos e amiguinhos dos filhos), mas em questão de segundos ou minutos ela percebe que sua atitude foi no mínimo “estranha”. Portanto sem nenhuma pesquisa, acredito que posso comentar é que a educação que vem de casa ainda prevalece às chamadas influências externas. 
Quando faço uma ficha de inscrição (já comentada nos textos anteriores), solicitando para que as crianças não levem objetos de valor, tentando evitar qualquer transtorno posterior (perder, deteriorar), fica quase impossível deixar de lado os telefones (que tem diversas opções de conexões e atividades).
Após a fogueira (atividade supervisionada por recreadores) 2 participantes resolveram ir para suas barracas usar seus dispositivos(cada um faça a sua analise se concorda ou não com o uso - eu permito pois sei que para muitas mães é importante). Vale comentar que há alguns anos houve um momento de chuva durante a madrugada e um diálogo entre barracas aconteceu via um desses dispositivos, achei bem interessante.  As barracas separam meninas e meninos e nesse caso separava grandes amigos e eles resolveram essa divisão e o empecilho de conversar fora da barraca pois chovia (eles são adultos hoje e continuam amigos).  

Voltando a atividade e relacionando outro ponto com o consumo, na mesma inscrição já citada, descrevo a possibilidade de levar guloseimas para a madrugada, lembrando que o que é levado é escolhido por mães e pais dessas crianças. Estou repensando como reescrever esta linha (na inscrição). A ideia era ter algo além do lanche antes de dormir, até porque as crianças fizeram atividades físicas e um bolo, um biscoito, com um suco antes de dormir (o "leitinho antes de nanar", não é o da mamãe mas.. Ah.. eles tem onde escovar os dentes). Mas estou espantado com a quantidade de doces e salgadinhos industrializados que alguns pais enviam, não é um bolinho (industrializado ou não) mas o sacos, os chamados “família”. (aqui você pode pensar que faz aquilo pensando em repartir com os amiguinhos, mas ainda considero algo grande demais para o momento.. se você vê e entende diferente por favor escreva no comentário).Para o texto não se alongar mais, algumas vezes achei que o rumo do texto mudaria, mas não foi o caso. E para completar (e até me posicionar) lembrei de um texto que li no sustentável 2.0, que gostaria de compartilhar com vocês, que fala sobre consumo e consumismo e que acredito que tenha muita relação com o que escrevi acima.
link http://sustentavel.blog.br/consumismo/