sexta-feira, 30 de julho de 2010

Palco, Apresentação e muito mais

Essa ultima semana não consegui escrever muito, pois o trabalho ocupou a maior parte dos dias o que dificultou escrever. Nesta ultima semana fui mestre de cerimônia do lançamento da camisa de um clube de futebol e depois fiz uma feira onde novamente lá estava eu com o microfone brincando com público. Na feira eu tinha uma liberdade maior para brincar, e é sobre essa interação com o publico é que eu quero escrever a seguir.
Você conseguiria estar a frente de um grupo de desconhecidos no microfone, tentando entretê-los? Isso não é para todos e escolhi para falar hoje de uma pessoa que atraía a muitos e comandava um palco como ninguém, segundo Nelson Mota foi um dos primeiros “entretainers” a comandar uma massa no palco.
Para falar sobre ele poderia contar a história de um garoto de família humilde que tinha que escolher entre a família e a carreira militar, sendo que ele queria cantar e não era samba. Ele cantava cha-cha-chá, rock musica romântica e muito mais.
Foi um artista conhecido internacionalmente na década de 60 e, apesar de hoje estar falando sobre sua relação com o palco, sua carreira nos daria diversas possibilidades:
  • Racismo e preconceito - Quase uma condição para o negro
  • Em ano de Copa do mundo sua relação com os atletas
  • Em 70Marketing, Seria um precursor no licenciamento de produtos?

Esse ano tem eleição poderíamos escrever como a política perpassa a sua história. O “ficha limpa” seria um tema para descrever muito sobre ele e “pilantragem” é um termo que só tem relação com a sua musica.

Muitas informações estão “soltas” como uma forma de incentivar que os leitores busquem conhecer mais desta figura.Fica aqui uma lembrança e, onde você estiver, obrigado...
Wilson Simonal!
“alegria ... alegria...”

O texto usou como base o filme - “Simonal - Ninguém sabe o duro que eu dei” – No DVD tem muito mais dos assuntos citados acima (uma pesquisa bem organizada que resultou em um documentário muito bom)

Título:Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei Duração:01 hs 26 min Ano:2009 site oficial: http://www.simonal.com/Estúdio:TVZero / Zohar / Globo Filmes Distribuidora:Riofilme Direção: Cláudio Manoel , Micael Langer , Calvito Leal

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Noticias

Depois, de muitos jogos na Copa do Mundo, a seleção brasileira eliminada e lances incríveis com a “Jabulaaaaaaaaaaaaani”(bola da copa), o país voltou a ter a seleção como assunto recorrente com a escolha do técnico da seleção.
Como o esporte já tem muitos "blog's" competentes, gostaria de ressaltar outros pontos.
Aos meus colegas formados em educação física: O escolhido para o cargo é uma pessoa da área. O que a principio para qualquer cargo em uma empresa parece uma condição, para um cargo administrador no futebol não é essa a regra. Sou a favor da formação acadêmica, ainda que ela não garanta bons serviços muito menos idoneidade, assunto para uma longa discussão que não faz parte desse momento.
Alguns de nós conhecem mais o futebol, seu mercado, e os números ($) que estão a sua volta. Com todos esses fatores, o presidente do clube ao qual o “novo” técnico da seleção trabalhava (portanto seu chefe) disse que não poderia negar um sonho a um homem.
Fantástico!
Ele (o presidente), poderia vetar a saída do profissional para a seleção, mas não o fez! Pois independente do contrato, respeitou a escolha e importância desse momento ao homem, Luis Antônio Venker de Menezes, conhecido por “Mano Menezes”.Boa sorte ao “professor” (termo de boleiro)!
Muricy Ramalho, mais uma vez mostrou ser um homem de palavra, por que decidiu ficar para cumprir seu contrato com o clube.
O respeito ao homem (profissional) e a “sua palavra”, exemplos para se pensar.

Blog do Pediatra em casa

Para quem interessar, o blog do pediatra em casa escreveu um texto sobre o “banco imobiliário” ou "super banco imobiliário” e como tem tudo a ver com meu blog quem puder passa por lá http://www.pediatraemcasa.com/2010/07/dinheirinho-de-brincadeira.html

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dominó Ratimbum

Seguindo meu dialogo com pais e educadores, outra possibilidades para fazer com os filhos em casa. A intenção é de incentivar que cada um desenvolva sua brincadeira, do “seu jeito” dentro do possível.
O personagem de hoje é o dominó, a principio um jogo conhecido, mas se você não conhece as regras fique tranqüilo, vamos usar as peças para brincar. Imagino que a essa altura alguns de vocês já estão pensando na brincadeira que consiste em derrubar as pecinhas de dominó. Sim é isso! Mas como você vai executar é que torna essa atividade divertida e diferenciada, pois com ela podem aparecer outras atividades. Confuso? Calma! A principio, o jogo consiste em colocar as peças uma ao lado da outra para derrubá-las, mas onde estarão dispostas essas peças em cima da mesa, de um livro (é possível?), usando outros materiais para variar a brincadeira.
Uma imagem que me vem à mente é a abertura do programa Ra-tim-bum, para quem não lembra esta abaixo um "link". É muito bom, mas tendo as reservadas proporções é uma inspiração, não precisa do ratinho só a criatividade.
Abaixo coloco um vídeo dessa atividade no clube*, reparem os materiais usados desde brinquedos, livros, um “espiral de palitos”(parece a imagem da bola de boliche que desce na abertura do Ra-tim-bum), mas são palitos de sorvete colados e decorados, mais uma opção de atividade, que podem ser usados nos desafios com o dominó e que permite a preparação um dia antes. No caso no caminho da “queda”, ele escorrega pela Pipoca (Simone), chega no barco, empurra uma bolinha “o canhão do navio”, cai pelo tubo é direcionado por Amauri (segundo quadrinho de monitor) para concluir a tarefa.
O mesmo percurso pode ter pequenas alterações, este mesmo em uma outra vez foi iniciado por um carrinho de fricção. No segundo exemplo repare na explicação do “dono da idéia” e no terceiro ATENÇÃO ao som no final, emocionou até o câmera (Eu), que perdeu a imagem para poder comemorar o feito!!!.
Agora a criatividade é de cada um... Boa sorte!!

*Recreação do Clube Hípico Santo Amaro
Abertura do Ra-tim-bum http://www.youtube.com/watch?v=Z3hMfPhVKak

Exemplos “diferenciados”
http://www.youtube.com/watch?v=vKeTLRo3b7Y&feature=watch_response http://www.youtube.com/results?search_query=domino+rally&aq=f

Vale conferir

http://grupoplccj.webnode.com.br/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

“Wi-fi gratuito”

Cada dia mais presente em nossas vidas a internet é analisada de diversos pontos, lendo mensagens do twitter fui redirecionado ao texto com o nome “Hotels: Don’t Charge Us For Internet Use” (algo como “Hoteis: não nos cobrem a internet”).
O autor do texto Jeremiah Owyang (analista de mídias sociais) entende essa cobrança como uma oportunidade de negócios, ainda pouco utilizada por hotéis. Apoiando sua teoria em exemplos como cafés, bares ou restaurantes que disponibilizam o wi-fi aos seus clientes como uma maneira de que seu cliente permaneça um tempo maior no estabelecimento.
Usando os chamados dispositivos habilitados (smartphone, ipod touch e outros) nas áreas diversas áreas do hotel, podendo assim até “manter nossos filhos ocupados”(trecho do autor). Esta frase acho que caberia um texto sobre lazer das crianças em hotéis, mas sem perder o foco, o acesso a tecnologia é um fato entre os jovens (tween educação e consumo), e porque não tentar desenvolver propostas diferenciadas que não só ocupem as crianças e adultos, mas faça parte do projeto que traga um diferencial ao hotel.
Jeremiah diz que essas atividades podem fidelizar clientes, nós podemos imaginar que o assunto interessa aos gestores, pois transforma em números($) o bem estar dos hospedes. Os comentários que seguem apontam diversas experiências, visões, questões financeiras, estruturais, aparentemente pessoas se interessam por hotéis com “wi-fi gratuito” (incluso no preço).
A rede é espaço gigantesco assim como as possibilidades a serem desenvolvidas

Noticia recebida – @vereda_estreita
Jeremiah Owyang - Blog Web Strategy -
texto - “Hotels: Don’t Charge Us For Internet Use”.

domingo, 18 de julho de 2010

Blog do Aurelião

Vitor Knijnik
Texto publicado na revista Carta Capital e no endereço eletrônico
http://www.blogsdoalem.com.br/aurelio

"BIG AURILIAN"
Sempre acreditei que a língua é viva, orgânica e independente. Cheguei até, certa vez, a levar um tapão forte de uma mulher, tentando aplicar essa conversa. Minha crença nunca foi tão verdadeira. Anglicismos entram sem pedir licença todos os dias na nossa life por conta da web e suas redes sociais. A coisa tá speedy mesmo. O ritmo é frenético. Deletar, por exemplo, teve de esperar anos de uso intenso até virar um verbete no meu dicionário. Hoje não temos mais esse tempo, a vida é on-line. Por isso resolvi estartar esse projeto de upideitização de novos termos aqui no meu blog. Meu objetivo não é baipassar a versão impressa. Nada disso. Ela continuará tendo seu valor como peso de papel. Aos saudosos, recomendo que printem minhas postagens e anexem ao tijolão. Chattear. (adapt. do inglês). (to) chat. Encher o saco de alguém, durante conversa realizada por mensagens escritas, com expressões do tipo brigadim kirido e pru6. \o/. (adapt. do chinês 喜悦). 1. Mostrar alegria exacerbada. 2. Provar que você está usando desodorante. 3. Chamar a atenção de garçons desatentos. Feicebucar. (adapt. do internetês). (to) facebook, 1. “procurar”, “xeretar”, investigar a vida alheia de quem não cadeou suas informações, descobrir se ele ou ela tem fotos de sunga ou biquíni na praia. 2. Postar fotos do bebê, do fim de semana ou da viagem ao exterior que mostrem que a sua vida está melhor do que a de quem a está olhando. Laicar. (adapt. do webês). (to) like. V.t.d. Informal. Apertar o botão de like oferecido por algumas postagens. Um jeito bom de fazer uma média sem emitir nenhuma opinião por escrito. O termo pode ser usad também na sua versão antipática: deslaicar. Trenditopicar. (adapt. do tuitês). Ato coletivo ou individual de colocar um assunto bizarro, desimportante ou cifrado entre os mais falados no Twitter. “Eu trenditopicara o Cala Boca Galvão durante aquela Copa.”

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um espaço para brincar


Anteriormente escrevi que cabe a cada um de nós criar e recriar possibilidades para brincar dentro e fora de casa. Alguns (ou muitos) de nós já vimos em filmes, seriados ou fotos de um “acampamento", que o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa define como:
1. Ato ou efeito de acampar-se; 2. Lugar onde se acampa; arraial; 3. Lugar de permanência provisória; 4. Camping; 5. Bando ou tropa acampada; 6. Área ou modalidade de estacionamento em que a tropa se instala em barracas; 7. Instalação semelhante de escoteiros ou de bandeirantes.
Então vamos aproveitar a definição para trazer uma possibilidade de se divertir. No caso nossos escoteiros ou bandeirantes são filhos (filho, ou a tropa que estiver em casa) que se instalam em barracas. Que barraca? Aquela que você ira criar!
Não há a necessidade de comprar uma, com um lençol e alguns lugares para apoiar esta feita a barraca. Para a construção use as cadeiras, o armário, um pedestal, cada um sabe o espaço que tem, garantindo a estrutura e a segurança de sua barraca e daqueles que estão dentro dela. A barraca pode ser vista como uma cabana (de camping ou índio), uma nave espacial ou um clubinho de férias, é um espaço para interagir com a criança. Por favor, crie possibilidades com seus filhos dentro da cabana.
Levar os brinquedos favoritos é sempre uma opção (Menino Maluquinho), mas você pode desenhar o cenário em caixas de papelão. Quando eu era mais novo brincávamos (eu e meus primos) com um pôster de um painel de avião (valeu “Tio Rubinho”!).
Aos pais que assistem os filmes junto com seus filhos, eles também nos trazem idéias para brincar em casa, no filme “UP – Altas Aventuras”, logo no início mostra a criatividade de Carl e Ellie para brincar, (adoro as duas cenas), e na seqüência escolhem um lugar para viver aventuras (quem viu sabe para onde eles vão, ou veja o video*) dentro de uma barraca. No filme “Tá chovendo hambúrguer”, o personagem principal tem seu laboratório onde para entrar existe aparelho com um código, esse aparelho é o brinquedo “Genius”, que poderia ser o jogo “Senha” ou substituir por brinquedos do quarto organizados de acordo com a regra preestabelecida. Em UP Ellie usa um broche (uma tampinha) que simboliza “os exploradores” que pertencem ao clube.
As regras fazem parte da brincadeira, cada família cria sua regra, que valem para a brincadeira ou para alimentação. Fazer um café da manha dentro da barraca ou levar guloseimas durante o dia ou a noite são mais opções que deixo a cargo de vocês decidirem.
Mas, não se esqueçam de avisar a turminha que a definição de acampamento fala também que é um lugar de permanência provisória, portanto tropa, ao final da brincadeira: recolher materiais e organizar tudo! Boa Férias!

Foto: Cacá
Veja também
http://rafavac.blogspot.com/2010/07/ferias-com-molecada.html
Site Menino Maluquinho - Ziraldo
“Tá Chovendo Hamburguer” - Título original: Cloudy With a Chance of Meatballs Diretor: Phil Lord, Chris Miller“UP – Altas Aventuras” – Título Original: UP Diretor: Pete Docter
*Video do filme sem legenda (inicio das cenas citadas 2min 41seg)
Genius
Senha – Um jogador cria uma sequência com pinos coloridos, e outra pessoa tentará desvendar esta senha, através de uma dedução por tentativa e erro, quem criou a senha pode informar quantas peças estão certas.
STOPPA, E A. Acampamentos de férias. Campinas, Brasil: Papirus,
1999.
Mestrado de Edmur Antonio Stoppa
Lazer nos acampamentos de férias: Uma análise da ação dos animadores sócio-culturais.
Monografia de Pós graduação MBA Turismo - Marco Antonio Vivolo Filho Acampamento no Brasil “Aspectos históricos e importância social”

terça-feira, 13 de julho de 2010

Férias com a molecada

Ontem li no “Blog do Pediatra em casa” um texto intitulado “Férias Escolares – Quanto Custa”, muito interessante vale a pena ler, outro dia comentei também da importância e influencia das crianças nas escolhas das compras. Ao final do texto ele da algumas opções mas antes disso traz algo que concordo plenamente, que é o tempo e a criatividade que os pais devem disponibilizar aos seus filhos.
Hoje fui cortar o cabelo, e ao sentar me deparo ao lado com uma menina de 6 anos fazendo escova, há um tempo atrás li sobre o assunto das meninas em salão de beleza, cabe a cada um analisar essa necessidade, mas como um momento de férias pode ser uma opção de conviver (observação: enquanto isso a mãe fazia as unhas).
Falo isso pois trabalho há anos com recreação, entendo que os pais também precisam de um horário para descansar, mas ao levar uma criança ao parque ou ao shopping vale a pena interagir com a criança. Levar a criança a um espaço de lazer não garante a diversão, por exemplo aqueles brinquedos de shopping, conhecidos por alguns como brinquedão*, pois integram escadas, sacos de espuma, piscina de bolinha, escorregador (que particularmente me lembram brinquedos de hamster), mas são divertidos e podem ser mais, quando a criança olhar para o lado e você esta lá, olhando para ela.
Trabalhando com lazer, acredito que vale contribuir com algumas possibilidades para se fazer em casa, não só por uma questão financeira, mas para criar possibilidades dessa interação entre pais e filhos. Algumas crianças têm um lugar para brincar dentro de casa como um quarto de brinquedos ou o próprio quarto, que muitos consideram importante inclusive na educação de limites e organização, mas vamos a brincadeira.
O quarto pode ser uma opção de um jogo da memória, a atividade consiste em o pai(ou mãe, é um exemplo) entrar no quarto com o filho, o filho fica na porta e tem um minuto para estar atento aos brinquedos e organização do seu quarto, depois ele sai do quarto por um tempo enquanto o pai pode retirar ou mudar alguns objetos de lugar.
O filho pode fazer a brincadeira com o pai também, claro que vai depender da idade da criança, com crianças pequenas você pode realizar a mesma atividade com um numero menor de objetos colocados sobre a cama ou um puff, com os maiores você pode dificultar chamando de “jogo dos 7 erros” ocultando ou alterando sete objetos. Fazer a atividade no escuro também é uma possibilidade, mas redobre a atenção a segurança!
Você melhor do que ninguém conhece o seu filho e sabe o que ele gosta de brincar, portanto recrie do modo que você achar melhor. Bom divertimento!

Blog do Pediatra em casa” um texto intitulado “Férias Escolares – Quanto Custa (http://migre.me/WNIk)
*Brinquedao (http://migre.me/WKlc)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cavaleiros Africanos

A Copa do Mundo na África esta chegando ao fim e logo mais veremos sua festa de encerramento. Escrevi alguns textos do tema (“Debut África”, Inicio da Copa, Nem tudo é festa ), mas agora queria escrever sobre outra festa e relacionar com algo que eu convivo em meu trabalho no Clube Hípico Sto. Amaro (CHSA), que são os cavalos.A história que vou comentar aqui conta da participação de africanos, escravos, cavalos e da Família Real Portuguesa, mais especificamente no casamento da Princesa do Brasil ( D. Maria) e D. Pedro de Portugal em 1760. Durante a festa os africanos se apresentavam em meio aos cavalos emprestados por seus senhores, eles tinham ótimo controle sobre o animal.
“Africanos e seus descendentes de origem jalofo, vindos da Senegâmbia, faixa de terra banhada pelos rios Senegal e Gâmbia, localizada entre o Saara e a floresta equatorial tinham total intimidade com a arte da cavalaria.”(PRIORE M D; MELO V A 2009 p.19).
A participação em festas ou recepções de autoridades já acontecia em Portugal, e os cavaleiros africanos já demonstravam suas habilidades em meio a foguetórios e outros sons. O livro supracitado conta mais sobre esta participação, mas ressaltar a “Encamisada”. “Divertimento eqüestre que os participantes vestiam uma camisa branca de manga longa, dita “à mourisca”. A brincadeira de origem medieval reproduzia uma estratégia militar: “em ligeiros cavalos, fazendo uma escaramuça de duas alas de quatro círculos perfeitos” e tudo feito a noite sob a dramática luz dos archotes.”(idem p.19)
Atualmente no CHSA em uma noite de junho acontece uma disputa chamada “prova das tochas (Prova Junina) “, participam dessa prova sobre a luz das tochas tratadores de cavalos e funcionários do clube. A prova apresenta um risco para os cavalos e cavaleiros, mas independente do perigo os donos dos animais confiam estes aos destemidos cavaleiros, com o desafio de cumprir o percurso buscando o menor tempo. (sem faltas) ou menor número de faltas”. (Valdenice). Qualquer semelhança pode ser mera coincidência.
A festa na África esta terminando, mas acredito que além da semelhança contada anteriormente existem muitas outras participações na história de nossas festas, embates (escaramuças), entre outras no dia-a-dia que reformam a presença da África em nossa história e nossas vidas.

Agradecimento especial a Val que ajudou na composição desse textoValdenice Maria Pereira Gonzaga - Gerente de Esportes do Clube Hípico Santo Amaro

PRIORE M D; MELO V A (2009) História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. Editora UNESP - São Paulo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Uma frase... um sistema


Hoje a tarde Galvão Bueno*, falando ainda sobre a desclassificação da seleção brasileira da Copa, atribuiu a Marcos Uchôa a frase: “Passaram nos simulados para o Vestibular, mas na hora H". A frase me lembrou uma aula realizada na USP (que assisti por vídeo), do professor Clovis de Barros Filho que fala de sistema.
A frase do repórter, deixa entender que o Brasil venceu competições como Copa das Confederações e Copa América (simulados), mas foi derrotado na Olimpíada e na Copa do Mundo (vestibular).
O Vestibular está ligado a educação, é um processo de seleção, que no caso afere os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental e médio e leva o estudante a universidade que a partir desse momento tem como função converter estudantes em profissionais para um mercado de trabalho.
A imagem acima é um exemplo de sistema que tentarei descrever seus elementos: As primeiras setas maiores, seriam os candidatos (INPUT), o filtro(Gatekeeper), o vestibular, a Black Box é a universidade e as setas menores(OUTPUTS), os candidatos a profissionais que vão estimular novos candidatos e esses são os elementos de um sistema (Feed Back – seta em “L”).
Voltando a frase, aparentemente ela tem uma perspectiva funcional, que em uma relação com o sistema seria verificar quanto tempo se leva para se posicionar com destaque no mercado, ou poderiam ser um numero de títulos conquistados, e a importância empregue a cada título. Uma análise funcional é feita de fora, não interessa o que acontece dentro (Black Box).
Portanto caracterizamos um sistema, e vimos que o “vestibular” é uma parte que limita uma passagem dentro desse sistema. Isso me recorda o que acontece no dia-a-dia nas escolas, o aluno que busca a nota para passar de ano e cumprir o ensino médio e fundamental para prestar vestibular (visão funcionalista?), e depois acabou? Foi campeão ótimo? Assim como alguns estudantes que se formam e se tornam candidatos a profissionais, uma vitória pode ser paliativa dentro de um pensamento mais amplo, pois estar formado não garante uma atuação consistente.
A análise de um título ou os serviços prestados por um profissional a sociedade não deveriam ser o fim. O que esta a volta tem sua importância, cabe a cada um tentar entender os sistemas que estão a sua volta, inclusive os atletas profissionais que estão na “seleção”. Sendo assim, o elemento retroativo do sistema (Feed Back), que despertem os novos candidatos, dentro e fora dos campos que visualizem, que passar por um filtro não é o final desse sistema complexo.


Endereço do vídeo aula do Prof. Clóvis de Barros Filho
http://www.espacoetica.com.br/videos/348-video-aula-o-sistema-politico
Black Box 82min
Vale a pena assistir você pode encontrar muito mais opiniões e idéias.
*Galvão Bueno em programa do Sportv (canal de TV a cabo)
Este não é um blog só relacionado a esporte, porém estamos em meio há uma Copa do mundo e seremos o próximo país a sediar este evento, por isso o tema recorrente aparece para apresentar outras possibilidades que eu espero poder contribuir a outros pensamentos e reflexões.


sábado, 3 de julho de 2010

Copa no Brasil 2008 - 2014













Será este logo para a Copa de 2014? lembra o de 2008? não acha?

Existe uma outra logomarca que saiu já algum tempo na midia..
http://migre.me/Uioi

Quinta 8 de julho o presidente do COL e da CBF, Ricardo Teixeira, o tetracampeão mundial Romário e o presidente da FIFA, Joseph Blatter, apresentarão oficialmente a logomarca da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Chora Cavaquinho

Nesse momento o que posso escrever? com toda essa empáfia do “capitão”, os jogadores vão bem e muitas vezes salvaram o “capitão” e sustentam sua “boca suja” e descontrole, porém o descontrole foi total...
Mas o blog antes de tudo quer colaborar com educação, cultura e idéias.
Por isso o texto de hoje vai ser uma paródia de uma musica de Valdemar de Abreu (http://migre.me/ROQB) para muitos é desconhecido, mas tem um pseudônimo DUNGA como o técnico da seleção. Esperava não precisar desse texto, mas um dia os poucos personagens do futebol perceberão que ainda mexem com a emoção de muitos .

Chora Cavaquinho(Dunga Valdemar De Abreu)

Chora cavaquinho,chora
Chora violão também
que o nosso amor foi embora
deixando saudades em alguém
Quantas vezes ele cantava
alegrando o meu coração
O seu cantar redobrava
fazendo sentir o violão
E não tendo mais esperança
na morte vive pensando parece inocente criança
Um pobre cavaquinho, triste chorando


Chora Brasileirinho
Chora Brasileirinho, chora
Chora seleção também
que a “nossa copa” foi embora
deixando a vontade em alguém
Quantas vezes ele falavacom a “sua educação”
com as vitorias redobrava cara feia e palavrão
E agora sem esperançana, na sorte vive pensando
se lembre da inocente criança
Um pobre brasileirinho, triste chorando


Para quem quiser conhecer a música (http://migre.me/ROKF) ou refrão na voz de Orlando Silva (http://migre.me/ROLy).Acredito que não haveria necessidade mas para evitar distorções usei brasileirinho, por uma semelhança na sonoridade da palavra e a semelhança entre “cavaquinho” e “brasileirinho”, sem nenhuma questão sociológica.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Comemorações

No início do ano, o Santos mais especificamente alguns de seus atletas foram elogiados por muitos e criticados por muitos, por comemorar seus gols com "dancinhas".
O tempo passou chegou a copa, apenas “Robinho” esta na seleção, imaginei que ficaria sem ver esse tipo de comemorações, mas veria momentos emocionantes como gol do Yekini da Nigéria em 1994 ou Jovanovic da Sérvia esse ano, que foi comemorar com seus compatriotas no fosso do estádio. Um alento, no meio de tantas influencias externas que o futebol (e o mundo) vem sofrendo.
Comemorações são assunto que até a FIFA interveio em algumas ocasiões, as camisas com nomes, comemorações religiosas, entre outras. Vale comentar que o jogador Elano (Bra) escreveu mensagem nas caneleiras em homenagem as suas filhas (uma homenagem valida, mas que me lembra o “tal jeitinho”). Os beijos nas alianças outra homenagem valida, não deve ser fácil ser mulher ou namorada de jogador, se não as inúmeras turbulências (separações, brigas e etc.) que surgem na mídia seriam menores, eu suponho.
Fato é que ontem, li uma noticia que me incomodou, David Villa atleta espanhol faz seus gols e faz um gesto como um “toreiro”, remetendo a tradição espanhola? Não! Uma propaganda que o mesmo participou para uma rede de “fast-food”.
Busco entender a presença cada vez maior do mercado no esporte, mas... Sem romantismo ou saudosismo, ver atletas preocupados com o “aparecer no telão” ou que no momento do gol cumprem o gesto de um patrocinador, me incomodam!
As “dancinhas” eram um problema? Homenagearam até as “tias da cozinha da vila” que devem fazer uma comida “tão boa” quanto a empresa que esta pagando para aparecer nos gols de Villa.
Até agora quem dançou fui eu que gosto do futebol, e gostaria que algumas coisas fossem diferentes.

Maquina do Esporte - noticia David Villa – (http://migre.me/Ts4a)
Nigéria em 94 (com o gol Yekini) –
http://www.youtube.com/watch?v=fgI3fxuSrRM
Gol e comemoração de Jovanovic da Sérvia – (http://migre.me/Ts57)